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27/05/2011 - 11h55

G8 vê economia global mais forte mas alerta por dívida pública

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DA REUTERS, EM DEAUVILLE

Os líderes do G8 concordaram nesta sexta-feira que a economia mundial está se tornando mais "autossustentável", mas que os preços elevados de commodities estão impedindo um crescimento maior.

Em comunicado que será emitido no fim da cúpula de dois dias na França, as nações europeias, os Estados Unidos e o Japão concordaram em garantir que suas finanças públicas sejam sustentáveis.

"A recuperação global está ganhando força e está se tornando mais autossustentável. Porém, permanecem riscos negativos, e desequilíbrios internos e externos ainda são uma preocupação", disse o comunicado.

"A forte alta nos preços das commodities e sua volatilidade excessiva impõem um obstáculo significativo para a recuperação. Nesse contexto, nós concordamos em continuar centrados na ação exigida para aprimorar a sustentabilidade das finanças públicas, fortalecer a recuperação e incentivar o emprego, reduzir riscos e garantir um crescimento forte, sustentável e equilibrado, também através de reformas estruturais."

"A Europa adotou um amplo pacote de medidas para lidar com a crise de dívida soberana enfrentada por alguns países, e continuará a lidar com a situação com determinação e a buscar uma consolidação fiscal rigorosa, junto com reformas estruturais para apoiar o crescimento."

"Os Estados Unidos implantarão uma estrutura clara e crível de consolidação fiscal de médio prazo, consistente com as considerações de criação de emprego e crescimento econômico."

"No Japão, além de fornecer recursos para a reconstrução após o desastre, as autoridades também lidarão com a questão de sustentabilidade das finanças públicas."

AJUDA

Os líderes do G8 prometeram nesta sexta-feira ajudar as novas democracias árabes com um pacote de US$ 20 bilhões, de acordo com comunicado que será divulgado após reunião no balneário de Deauville, no norte da França.

"As mudanças em andamento no Oriente Médico e norte da África são históricas e têm o potencial de abrir as portas para o tipo de transformação que ocorreu no Centro e no Leste da Europa após a queda do Mundo de Berlim", diz o comunicado, que foi obtido antecipadamente pela Reuters.

"Nós, membros do G8, apoiamos fortemente as aspirações da Primavera Árabe, assim como aquelas do povo iraniano."

"Nós saudamos a decisão das autoridades egípcias de pedir assistência ao FMI e a bancos multilaterais de desenvolvimento, e o pedido da Tunísia por uma política de empréstimos conjunta e coordenada."

"Neste contexto, bancos multilaterais de desenvolvimento vão disponibilizar US$ 20 bilhões, incluindo 3,5 bilhões de euros do EIB (Banco de Investimento Europeu), para Egito e Tunísia para os esforços das reformas entre 2011-2013."

"Os membros do G8 já estão em condição de mobilizar apoio bilateral substancial para ajudar nesses esforços. Nós saudamos o apoio de outros parceiros bilaterais, incluindo da própria região."

 

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