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07/06/2011 - 11h24

Grécia estuda diminuir impostos por apoio ao plano econômico

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DA EFE, EM ATENAS

O governo grego estuda proposta da oposição para diminuir, em 2012, alguns tipos de IVA (imposto sobre o valor agregado) e de imposto de sociedades. O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, quer ganhar apoio ao plano de austeridade para evitar a quebra do país.

A televisão pública NET citou nesta terça-feira fontes do Ministério das Finanças ao explicar que essa redução reduziria o IVA em três pontos e o imposto de sociedades em cinco, deixando-o em 15%.

A proposta de mudança chegará ao Parlamento em setembro, fora do pacote econômico pactuado entre Atenas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) para manter aberto o fluxo de ajudas às maltratadas finanças do país mediterrâneo.

Segundo a agência de notícias ANA, o ministro das Finanças grego, Giorgos Papaconstantinou, expressou na véspera a intenção do governo de incorporar a esse pacote outras propostas da oposição conservadora da Nova Democracia.

Estas propostas sugerem criar "uma reserva" com nomes de funcionários que vão perder o emprego no processo de fusão e no fechamento de empresas estatais.
Esses trabalhadores manteriam um salário mínimo à espera de seus serviços serem novamente necessários.

Outra proposta dos conservadores é que os gregos com capital no estrangeiro invistam no país sem precisar revelar a origem do dinheiro.

Papandreou mantém nesta terça-feira conversas com deputados e dirigentes de seu partido para explicar a necessidade de ratificar essa estratégia de austeridade.

Na segunda-feira, durante o Conselho de ministros, as maiores objeções de alguns membros do governo estavam nos planos para aumentar os impostos de propriedade imobiliária, as demissões de funcionários, os cortes de salários e na previdência e a privatização das empresas de abastecimento de água e energia elétrica.

Papandreou convocou para esta quarta-feira um novo Conselho de ministros para ratificar o programa de economia, passo prévio à apresentação nesta semana no Parlamento, onde deveria ser votado até o fim do mês.

 

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