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09/06/2011 - 11h48

Ativista iraniana pede apoio do Brasil em assembleia da ONU

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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

A ativista de direitos humanos Shirin Ebadi, 63, pediu o apoio do Brasil na Assembleia Geral da ONU, em setembro, para defender a questão dos direitos humanos no Irã.

"Nós vamos ter uma sessão da ONU em setembro, onde o assunto do Irã será discutido novamente. E eu quero de vocês, os bons representantes do povo do Brasil, e da respeitada presidente do país, que com seus votos mostrem o compromisso com os direitos humanos e fiquem ao lado do povo do Irã", afirmou a iraniana, ganhadora do Nobel da Paz em 2003. Dilma pretende ir a Nova York para a abertura do evento.

Ela afirmou que o apoio do Brasil nas Nações Unidas é importância pela influência brasileira na posição dos demais países da América Latina. "O mais importante é que o povo do Brasil viveu sob uma ditadura e conseguiu uma democracia. E nós do povo do Irã queremos que vocês defendam a democracia do Irã", afirmou.

Ebadi participa nesta quinta-feira (9) de audiência pública nas comissões de Relações Exteriores e Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

A advogada e ativista elogiou a mudança da política externa brasileira em relação ao Irã, em referência ao voto do Brasil em março a favor da ida de um relator do Conselho de Direitos Humanos da ONU ao seu país. No entanto, ela voltou a lamentar o fato de não ter um encontro agendado com a presidente Dilma Rousseff - alvo de críticas dos deputados da oposição presentes na audiência.

"Ela veio para Brasília para encontrar Dilma Rousseff e se sentiu muito mal com a recusa. Ela entendeu que a recusa foi [resultado de] uma pressão do governo iraniano", disse Flavio Rassekh, representante de Ebadi no Brasil.

O Planalto alega que não faz parte da agenda da presidente receber personalidades que não sejam chefes de Estado e de governo. A presidente viaja hoje ainda para Santa Catarina --antes do compromisso, no entanto, recebeu o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala.

 

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