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Presidente argentina ataca Reino Unido por ilhas Malvinas
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DA REUTERS, EM BUENOS AIRES
A presidente argentina, Cristina Kirchner, considerou na quinta-feira o Reino Unido uma "potência colonial grosseira em decadência" por ter se negado a discutir a soberania das ilhas Malvinas, atualmente sob controle do governo britânico.
Quase 30 anos depois de os países se enfrentarem em uma guerra de 10 semanas pelas ilhas no oceano Atlântico, o arquipélago segue sendo um forte símbolo nacional na Argentina, e Cristina tem muitas vezes reiterado a reivindicação do país por sua soberania.
"No século 21, [o Reino Unido] segue sendo uma potência colonial grosseira em decadência porque o colonialismo é algo antigo, além de injusto", disse Cristina, que busca sua reeleição em outubro.
Juan Mabromata-13.jun.11/France Presse |
Presidente argentina, Cristina Fernandez de Kirchner, chamou o Reino Unido de "potência colonial grosseira em decadência" |
Mas o Reino Unido argumenta que apenas aceitará negociar a soberania das ilhas se os moradores do território desejarem.
"Enquanto as ilhas Malvinas quiserem ser território soberano britânico, vão permanecer território soberano britânico, ponto final", disse na quarta-feira o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em resposta a uma pergunta no Parlamento.
Cristina rejeitou seus comentários e os considerou "um gesto de mediocridade e quase de estupidez".
A presidente argentina, de centro-esquerda, teve seu berço político na Patagônia, onde o sentimento nacionalista sobre as ilhas, que estão a pouca distância dali, é bastante forte.
No início da semana, Cristina entregou um documento nacional de identidade ao filho de um veterano britânico da guerra nas Malvinas, que nasceu nas ilhas, e comemorou sua decisão de pedir a nacionalidade argentina.
As tensões diplomáticas pelas Malvinas aumentaram nos últimos anos com a exploração de petróleo em alto mar.
Várias empresas de exploração de petróleo estão fazendo perfurações em águas próximas às ilhas, mas os testes ainda não mostraram se há volume suficiente de petróleo para justificar o investimento em infraestrutura.
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