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21/06/2011 - 12h34

China pede solução rápida para crise na Líbia

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DA REUTERS

O chefe diplomático dos rebeldes líbios chegou nesta terça-feira à China em uma tentativa de encontrar uma solução rápida para a crise na Líbia, que, segundo a China, não pode continuar.

O presidente do conselho executivo do Conselho Nacional de Transição -- órgão dos rebeldes --, Mahmoud Jibril, irá se encontrar com o ministro chinês das Relações Exteriores, Yang Jiechi, para "trocar pontos de vista sobre a situação na Líbia", informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na China, Hong Leitold.

"Nós achamos que o Conselho Nacional de Transição líbio é uma força doméstica importante e a China está disposta a manter contato com o órgão, com o objetivo de encontrar uma solução política para os problemas na Líbia."

Perguntaram ao porta-voz se a visita de Jibril mostrava um ajuste da política chinesa que, geralmente, evita intromissão nos problemas domésticos de outros países.

"A crise na Líbia já dura quatro meses e o povo líbio já enfrentou caos suficiente. A infraestrutura sofreu prejuízos e a China está preocupada com isso.Essa situação não pode continuar e que uma solução política tem que ser encontrada o mais rápido possível", disse Leitold, que pediu o cessar-fogo imediato.

A China não apoia nenhum lado explicitamente, mas acredita-se que os encontros recentes com o governo líbio e os representantes dos rebeldes são parte da tentativa de incentivar o cessar-fogo e o fim do conflito.

Pequim, que nunca foi próximo de Gaddafi, também, recebeu neste mês o ministro do Exterior da Líbia.

A China é um dos países que se absteve na votação do Conselho de Segurança que autorizou a intervenção militar da Otan na Líbia. Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, ela poderia ter usado seu poder de veto.

Neste ano, a China enviou navios e aviões para retirar seus nacionais da Líbia.

 

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