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23/06/2011 - 17h42

Americanos tendem a tolerar transgressões sexuais de políticos

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DA EFE, EM WASHINGTON

Os americanos toleram mais as transgressões sexuais que as financeiras de seus políticos, mas os homens tendem a ser mais compreensivos que as mulheres em relação a percalços amorosos, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Pública sobre a Religião.

Para nove de cada dez americanos, é "extremamente grave" ou "muito grave" que um político aceite subornos e mais de 80% julga da mesma maneira o político que sonegue impostos. No entanto, menos de sete em cada dez entrevistados opinou que é um problema moral grave um funcionário público ter relações sexuais com uma prostituta.

A pesquisa, publicada pela agência "Religion News Service", foi feita após a divulgação de vários casos de políticos descobertos em comportamentos sexuais questionáveis, desde relações com prostitutas a adultério ou, no caso do ex-congressista Anthony Weiner, sexo virtual.

Segundo a consulta, o que irrita mais os americanos é a mentira --77 % opinaram que as mentiras para encobrir um comportamento sexual inadequado representam "um problema moral grave"; mas apenas 66% acreditam que a relação sexual de um político com uma prostituta seja uma transgressão grave.

Mas, como em toda pesquisa, há matizes: enquanto 46% dos homens opinam que um político que mantenha relações sexuais com prostitutas deveria renunciar ao cargo, 63% das mulheres pedem a renúncia do político.

No outro peso da balança, 51% dos homens entrevistados opinam que uma mulher política descoberta em adultério deveria renunciar e a exigência é partilhada por 56% das mulheres.

A pesquisa foi realizada através de entrevistas telefônicas com 1.006 adultos, entre os dias 16 e 19 de junho, e tem uma margem de erro de mais ou menos 3 pontos percentuais.

 

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