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Bank of America pagará US$ 8,5 bi por fraude em hipotecas
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
No maior reconhecimento da crise financeira de 2008, o Bank of America anunciou nesta quarta-feira que vai pagar US$ 8,5 bilhões para investidores que foram prejudicados por seguradoras de hipotecas fraudulentas.
As seguradoras, que reuniam várias casas hipotecadas e as vendiam aos investidores, faliram depois que a bolha do setor imobiliário americano estourou.
Os investidores dizem que eles foram enganados pelos pacotes, muitos dos quais foram vendidos a altos preços mesmo quando incluíam hipotecas de moradores com crédito questionável.
O banco afirmou que o acordo inclui 22 investidores e deve passar ainda pela aprovação da corte.
Como resultado do pagamento, o Bank of America aumentou sua previsão de prejuízo no segundo quadrimestre de US$ 8,6 bilhões para US$ 9,1 bilhões.
As ações do Bank of America Corp. subiram 4% antes do mercado abrir, com os investidores felizes de que o banco conseguiu acabar com esta grande insegurança.
A crise do "subprime", os créditos imobiliários de alto risco, que eclodiu em agosto do ano passado, teve origem na valorização do mercado imobiliário norte-americano por volta dos anos de 2002 e 2003.
Baixas taxas de juros fizeram com que adquirir casas parecesse um excelente negócio. Mas, à medida que mais gente investia em moradias, os preços subiam, e as pessoas começaram a presumir que continuariam subindo.
O boom se autoalimentou. Os devedores começaram a assinar empréstimos que não tinham condições de pagar, e os emprestadores, a relaxar as normas de concessão.
Por serem voltados a clientes de maior risco, os empréstimos subprime têm juros maiores, atraindo fundos e bancos que buscam retornos altos.
A compra de títulos de instituições que fizeram o primeiro empréstimo permite que mais dinheiro seja emprestado, antes mesmo do inicial ser pago, formando uma cadeia.
Em 2007, a inadimplência nos financiamentos lastreados em hipotecas começou a subir, desencadeando contaminação por todo o mercado e respingando internacionalmente, já que créditos dos EUA podem virar ativos que rendem juros para investidores na Europa e outras partes do mundo. O estopim da crise mundial veio de lá.
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