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02/07/2011 - 09h32

Protestos na Síria deixam pelo menos 24 mortos, dizem rebeldes

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DA EFE, NO CAIRO

Um grupo opositor sírio disse neste sábado que subiu para 24 o número de mortos na repressão das forças de segurança durante os protestos convocados na sexta-feira contra o regime de Bashar al-Assad em todo o país.

Os chamados Comitês Locais de Coordenação, que na sexta-feira anunciaram a morte de nove pessoas, publicaram neste sábado uma lista com os nomes e sobrenomes de 24 vítimas.

Em Idleb, que há três semanas foi cenário de uma grande operação militar que forçou mais de 10 mil sírios a refugiarem-se na Turquia, morreram pelo menos 13 pessoas.

A cidade de Homs, no centro do país, foi o outro ponto onde as forças da ordem reprimiram os protestos com mais violência, causando pelo menos sete mortes, entre elas a de uma mulher.

Além disso, em Damasco morreram duas pessoas, enquanto em Aleppo, a segunda maior cidade do país, e em Latakia, foi registrada uma vítima em cada local.

Durante a jornada de grandes protestos, os corpos de segurança voltaram a disparar contra os manifestantes para aplacar as vozes que pedem a queda do regime.

CONVOCAÇÕES

As convocações foram especialmente maciças em cidades como Hama, Deraa e Aleppo, assim como em localidades das províncias de Deir Ezor e de Idleb.

Os protestos em Hama, onde milhares de pessoas saíram às ruas, forçou a destituição do governador da província, Ahmed Khaled Abdel Aziz.

A agência de notícias oficial síria "Sana" informou neste sábado que Assad emitiu um decreto para destituir Abdel Aziz, sem oferecer mais detalhes.

Desde o início dos protestos, em meados de março, morreram 1.367 civis e 343 militares e policiais, segundo a última apuração do opositor Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

 

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