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07/07/2011 - 16h14

Justiça da Guatemala nega 2ª candidatura à Presidência em 7 dias

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DA ANSA, NA CIDADE DA GUATEMALA

A candidatura do advogado, empresário e ex-pastor evangélico Harold Caballeros à Presidência da Guatemala foi negada pelo Registro de Cidadãos (RC) do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do país, sendo que este é o segundo candidato rechaçado pelo órgão em uma semana.

O TSE afirmou que a Constituição prevê a proibição da candidatura de religiosos ao cargo de chefe do Executivo. O representante do Partido Visão com Valores (Viva) é fundador da igreja Shaddai, que conta com pelo menos 12 mil seguidores no país. Caballeros, no entanto, renunciou ao ministério religioso em 2006.

O ex-pastor, visivelmente irritado, assegurou que o "diretor do Registro de Cidadãos estaria sendo pressionado para evitar minha inscrição", razão para ter anulado sua iniciativa política, mas não detalhou sobre quem exerceria essa pressão.

A primeira anulação ocorreu na terça-feira, quando o TSE divulgou que negou o recurso da ex-primeira-dama guatemalteca Sandra Torres para se candidatar. Na ocasião, ela acusou a decisão de ser "uma manobra política para impedir a candidatura e favorecer outros que querem o poder sem competição".

O Registro de Cidadãos afirmou que a negativa à postulação de Torres foi embasada no conceito de "fraude da lei" por conta do divórcio entre ela e o presidente da Guatemala, Álvaro Colom, em abril deste ano.

A separação, ocorrida no fim do mandato de Cólom, abriu espaço para especulações de que teria sido motivada por razões políticas, já que possibilitava que ela fosse candidata à sucessão do marido. Por meio do divórcio, ela superaria o impedimento constitucional que proíbe que parentes do presidente em até quatro graus de distância de se candidatem.

Ela apresentou um recurso ao TSE, que também foi negado. Dessa forma, o pedido precisa ser apresentado à Suprema Corte de Justiça caso ela queria continuar com o processo.

As eleições, que serão realizadas em 11 de setembro deste ano, vão eleger presidente, vice-presidente, 158 deputados, 333 prefeitos e 20 deputados do Parlamento Centroamericano (Parlacen).

 

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