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08/07/2011 - 21h14

Multidão comemora independência do Sudão do Sul

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DA FRANCE PRESSE, EM JUBA (SUDÃO DO SUL)

Uma multidão celebrou à meia-noite de sexta-feira para sábado, em Juba, a proclamação da independência do Sudão do Sul.

Ao soar os sinos de meia-noite, uma explosão de alegria comemorou a chegada do primeiro dia de vida do novo país. "Somos livres! Somos livres! Adeus ao norte, bem-vinda a felicidade!", clamava em meio à multidão Mary Okach.

Entre 1955, um ano antes da independência da Sudão (até então uma colônia anglo-egípcia), e 2005 os rebeldes sulistas entraram em duas guerras contra Cartum reclamando maior autonomia.

Os conflitos arrasaram a região, deixaram milhões de mortes e provocaram uma desconfiança recíproca entre os dois lados do país.

O acordo de paz firmado em 2005 pelo líder dos rebeldes John Garang -alguns meses antes de sua morte num acidente de helicóptero - e o presidente do Sudão Ali Osman Taha abriu um novo capítulo que possibilitou o referendo sobre a independência, realizado em janeiro deste ano.

Os sulistas optaram quase por unanimidade pela organização de uma eleição sem maiores incidentes e cujos resultados Cartum prometeu respeitar.

A nova nação deve enfrentar grandes desafios, como os confrontos na fronteira que já provocaram 1.800 mortes este ano, um dos indicadores sociais menos desenvolvidos do mundo, negociações sobre a separação de bens e a reestruturação de setores com o norte.

 

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