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Estudantes chilenos protestam por educação
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DA ANSA
Os estudantes chilenos iniciaram nesta quinta-feira uma nova marcha na capital Santiago em defesa da educação, mesmo com a proibição das autoridades, que querem evitar a aproximação dos manifestantes da sede presidencial.
O protesto foi iniciado oficialmente pouco antes das 11h locais (10h no horário de Brasília) e espera ser o maior protesto em 20 anos de democracia. Já são cerca de 20 mil pessoas mobilizadas e o número deve aumentar nas próximas horas.
A prefeitura, no entanto, somente autorizou a marcha em uma região específica da avenida Alameda, a mais larga da capital, com início na Estação Central, no leste, e com término da praça Los Héroes, sem passar pelo Palácio La Moneda.
Apesar disso, os estudantes já ocupam ambos os sentidos da avenida. Outros pontos da cidade também serviram como concentração. Todos os manifestantes devem se encontrar na praça.
A presidente da Confederação dos Estudantes da Universidade do Chile (Confech), Camila Vallejo, disse que a mobilização tem como objetivo reafirmar "nosso compromisso de seguir adiante e continuar levantando nossas demandas que vão no sentido da cidadania, por um sistema de educação pública de qualidade, democrático e pluralista".
"Por isso", acrescentou a líder estudantil, "este movimento não é somente estudantil e dos professores, mas também de todos os atores sociais que hoje têm um interesse particular pela melhora da educação no Chile para nossas futuras gerações e para o desenvolvimento do país".
O prefeito de Santiago, Fernando Echeverría, disse, pouco antes do início da mobilização, que "espera não ter que lamentar os atos de violência que vivemos nas marchas anteriores". Segundo ele, "os policiais têm o direito de dissolvê-la ou não", já que a manifestação não foi autorizada.
Hoje, o Conselho de Reitores das Universidades Chilenas (Cruch) deveria responder hoje aos estudantes se irão aceitar a proposta do Ministério da Educação ou se vão fazer parte de um documento elaborado pelos estudantes, professores e outras organizações mobilizadas.
A marcha foi convocada pela Confech justamente depois do presidente do país, Sebastián Piñera, ter proposto um acordo nacional que não agradou os estudantes.
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