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15/07/2011 - 12h12

Forças sírias abrem fogo contra milhares de manifestantes

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As forças de segurança sírias abriram fogo nesta sexta-feira contra milhares de manifestantes oposicionistas que lotaram as ruas de diversas cidades do país.

O número de vítimas não está claro. Há relatos de que entre cinco e 23 manifestantes morreram, seguindo ativistas citados pelas agências de notícias.

Abdel Karim Rihaoui, da Liga Síria dos Direitos Humanos, diz que nove pessoas foram mortas em Damasco, seis em Qaboune e três em Roukn Eddine. Outras três pessoas morreram em Idleb (noroeste) e duas, em Deraa, cidade do sul da Síria onde nasceu o movimento de contestação ao regime.

Com o veto ao trabalho dos jornalistas internacionais no país, as estimativas de público das marchas desta sexta-feira também variam.

A France Presse diz que mais de um milhão de pessoas saíram às ruas para protestar contra o regime do ditador sírio, Bashar al Assad, em duas cidades, citando Rami Abdel Rahman, do Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Outras agências falam em milhares ou centenas de milhares.

A TV estatal síria afirma que homens armados abriram fogo contra os manifestantes e as forças de segurança, matando um civil em Idlib, outro em Damasco e policiais em Homs. A TV diz ainda que oito policiais ficaram feridos em Homs.

Os manifestantes saíram às ruas de cidades como Deraa, no sul; Idleb, no norte; Homs, no oeste; Deir ez Zor, no leste; Al Qamishli, no nordeste, e da capital, Damasco, informaram os diferentes grupos da oposição.

A lista de cidades inclui locais onde as forças de Assad protagonizaram uma intensa repressão, um sinal da resistência dos manifestantes, dispostos a enfrentar a violência.

A revolta, que já dura mais de quatro meses, é o maior desafio enfrentado por Assad e sua dinastia familiar de 40 anos. Assad, 45, herdou o poder em 2000 e demonstrou poucos sinais de que está disposto a fazer as reformas democráticas pedidas pela população.

Os ativistas dizem que a repressão do governo matou cerca de 1.600 pessoas, a maioria manifestantes desarmados. O governo rejeita o saldo e culpa "grupos armados" e uma conspiração internacional pela violência.

 

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