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Chanceler mexicana nega que tortura seja prática de Estado
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DA ANSA
A ministra das Relações Exteriores do México, Patricia Espinosa, negou hoje, durante uma entrevista coletiva, que a tortura seja "uma prática de Estado".
De acordo com Espinosa apenas, "fatos isolados de violação aos direitos humanos são registrados".
As declarações da chanceler foram dadas em resposta a um informe entregue à alta comissária para os direitos humanos da ONU, Navy Pillay, no qual está colocado que no México permanece a prática "abominável" de torturas e expõe que "um dos maiores desafios" no país é "abater a impunidade".
O documento foi entregue a Pillay durante sua recente visita ao país, realizada a pedido do governo mexicano para constatar a situação prevalecente em matéria de garantias individuais.
Ao concluir sua missão de cinco dias, a comissária se mostrou "alarmada pelos altos níveis de impunidade que prevalece" no país, em particular em relação aos ataques contra jornalistas e ativistas dos direitos humanos e fez "um chamado urgente para que esta impunidade seja erradicada".
Em 27 de junho, por ocasião do Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura, a organização humanitária Anistia Internacional denunciou que a tortura e os maus-tratos são uma prática generalizada no México que "nem sequer precisa de um pretexto para utilizá-la".
Desde dezembro de 2006, quando o presidente Felipe Calderón assumiu o governo e adotou uma política de combate ao narcotráfico, calcula-se que cerca de 40 mil pessoas morreram em decorrência da violência.
Hoje, um dos chefes do Cartel de Jalisco Nueva Generación, Martín Arzola, e seu principal cúmplice, Erick Alcázar, foram detidos pela Polícia Federal durante uma operação realizada em Tlajomulco.
Arzola, conhecido como "El 53", mantinha o controle dos "grupos de operação" no município de Guadalajara, capital do estado de Jalisco, e de seus arredores.
Alcázar, por sua vez, tinha sob sua responsabilidade o transporte de dinheiro e a obtenção de informações de integrantes de cartéis rivais.
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