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17/07/2011 - 14h41

Homens armados matam conselheiro do presidente afegão, diz agência

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Atualizado às 14h49.

Um grupo de homens armados invadiu a casa e matou um dos principais conselheiros do presidente do Afeganistão, em plena capital Cabul, segundo a agência de notícias France Presse.

O grupo invadiu a casa de Yan Mohamad Jan, conselheiro de Hamid Karzai e ex-governador da província de Uruzgán.

Uma fonte de segurança citada pela France Presse diz que Jan era tão importante para Karzai quanto seu irmão, Ahmed Wali Karzai, morto por um guarda-costas dentro de sua própria casa, em Candahar.

Membro da etnia pashtun, Jan pertencia, assim como o presidente Karzai, à poderosa tribo dos Popalzai.

As informações ainda são desencontradas, mas a agência de notícias Associated Press diz que um legislador e o conselheiro teriam morrido no ataque.

Hashmat Stanekzai, porta-voz da polícia de Cabul, disse que uma batalha está em andamento no distrito de Karti Char, em Cabul, onde fica a casa de Jan.

Stanekzai identificou o legislador que estaria com Jan como Hashim Watanwal. Ele não confirmou, contudo, os relatos de que o conselheiro foi morto.

A via que passa pela casa foi bloqueada por um forte aparato das forças de segurança. "A zona ainda não está totalmente limpa", declarou um membro das forças de segurança afegãs, sem dar maiores detalhes. A energia elétrica foi cortada em todo o bairro.

IRMÃO

O irmão de Karzai foi assassinado a tiros na terça-feira (12), dentro de sua própria casa.

Segundo a polícia afegã, Sardar Mohammad, guarda-costas e "amigo íntimo" de Ahmed, entrou na residência para uma pretensa visita e, quando estavam sozinhos em um cômodo, sacou a pistola e o matou. Os seguranças do irmão do presidente entraram em seguida no local e mataram Sardar.

O grupo islâmico Taleban reivindicou o assassinato, dizendo que Ahmed estava envolvido em "atividades antiafegãs". Um porta-voz do grupo disse que Mohammad foi contratado para o assassinato, resultado de um elaborado plano.

Ahmed era uma figura polêmica, poderoso na instável Kandahar e acusado de envolvimento com o tráfico de ópio.

Ele era o chefe do Conselho provincial de Kandahar e considerado o homem mais poderoso do sul afegão. A província de Kandahar, na fronteira com o Paquistão, é uma área de controle histórico dos talebans e uma das regiões mais instáveis do Afeganistão e sua morte representa um grave revés para o regime.

Ahmed, contudo, era alvo de acusações de corrupção e de envolvimento no tráfico de ópio. Ele sempre negou as acusações e afirmava que não existiam provas.

Ele já havia sido alvo de outros atentados. Em maio de 2009, ele disse que havia escapado ileso de uma emboscada contra seu comboio na província de Cabul.

 

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