União Europeia amplia sanções contra Síria após ataque a rebeldes

A UE (União Europeia) aprovará nesta segunda-feira uma nova rodada de sanções contra o regime sírio em resposta aos ataques ocorridos no domingo em diversas localidades, especialmente em Hama.

Num dos dias mais sangrentos desde o início da revolta contra o regime sírio, em março, ao menos 140 pessoas foram mortas ontem por forças de segurança leais ao ditador Bashar Assad em várias partes do país, segundo ativistas de direitos humanos.

De acordo com o porta-voz das Relações Exteriores do bloco europeu, Michael Mann, a decisão de ampliar as sanções é "iminente" e será aprovada pelos 27 membros nas próximas horas.

Este será o quarto pacote de sanções da UE contra a Síria nos últimos meses e afetará cinco novas pessoas relacionadas com a repressão violenta dos protestos, que terão seus recursos congelados e serão proibidas de viajar à Europa.

A lista de dirigentes sírios sancionados pelo bloco incluía até agora cerca de 30 nomes, entre eles o de Assad.

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, qualificou como "inaceitável" a continuação da repressão na Síria e exigiu que os responsáveis pelos últimos massacres sejam levados aos tribunais.

Em comunicado divulgado na noite de domingo, Asthon se declarou "comovida" pelas informações sobre as operações realizadas pelo Exército sírio e considerou que são "totalmente injustificáveis".