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Brasil pode ser destino de refugiados de conflitos árabes
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DA EFE
O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), António Guterres, que chegou ao Brasil na segunda-feira, afirmou nesta quarta que o país sul-americano pode ser o destino de vários refugiados de conflitos em nações árabes.
"Estamos desenvolvendo um plano global de reassentamento com vários países, inclusive o Brasil", assinalou Guterres em declarações divulgadas pela "Agência Brasil".
Segundo o alto comissário, é "urgente" o reassentamento dos líbios que estão em regiões de fronteiras com a Tunísia e o Egito.
Para Guterres, a situação no Oriente Médio e no norte da África é "atípica". Pelo menos uma crise por mês foi identificada no primeiro semestre do ano. Ele destacou que 280 funcionários da Acnur estão "trabalhando em regime de emergência" na região.
De acordo com o Acnur, desde o início do conflito entre a oposição e o governo de Muammar Gaddafi, mais de um milhão de pessoas deixaram o país norte-africano.
"Não vemos uma crise global iminente. Agora, neste momento, há uma tendência de cada vez mais, as pessoas serem obrigadas a sair de seus ambientes naturais (países de origem)", ressaltou o ex-primeiro-ministro de Portugal.
Até 2010, 43,7 milhões de pessoas foram deslocadas no mundo todo, o maior número nos últimos 15 anos, e sendo 15,4 milhões consideradas refugiadas.
O Brasil abriga 4.432 refugiados de 77 nacionalidades, com 64% de origem africana, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), organismo do Ministério da Justiça.
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