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04/08/2011 - 11h35

Estudantes chilenos erguem barricadas incendiárias em Santiago

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DA ANSA, EM SANTIAGO DO CHILE

Estudantes e funcionários do setor educacional do Chile ergueram barricadas nesta quinta-feira em 12 pontos da capital do país, Santiago, para protestar contra o sistema de ensino.

As barricadas incendiárias foram erguidas horas antes da categoria iniciar duas marchas convocadas por estudantes, apesar do governo ter declarado ontem que os protestos "não estão autorizados" e que seriam usadas todas as medidas para evitá-los.

A polícia teve que utilizar carros e gás lacrimogêneo para conter os manifestantes, que bloquearam o trânsito e destruíram semáforos.

O ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, afirmou na quarta-feira que qualquer protesto seria considerado "fora da lei".

Mario Ruiz/Efe
Jovem chileno participa de protesto estudantil em Santiago por melhorias no setor da educação
Jovem chileno participa de protesto estudantil em Santiago por melhorias no setor da educação

"As marchas se encontram fora da margem da lei, porque não foram autorizadas. Parece-me inconveniente que os movimentos estudantis e o Colégio de Professores se sintam no direito de realizar mobilizações. No Chile, ninguém está sobre a lei", disse Hinzpeter.

De acordo com a Confech (Confederação de Estudantes Universitários do Chile), estão previstas duas marchas para hoje, além de uma paralisação nacional no próximo dia 9 de agosto.

Há dois meses, as escolas e universidades públicas estão ocupadas e uma ampla mobilização, que chegou a reunir cerca de 400 mil pessoas nas ruas do Chile no final de junho, pede melhoras na educação.

Uma proposta de reforma educacional que incluiu um pacote de 21 medidas foi entregue pelo governo às associações estudantis na segunda-feira, sendo que muitas organizações estudantis rechaçaram o projeto por considerá-lo insatisfatório. A resposta definitiva será dada amanhã.

 

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