Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/08/2011 - 18h48

Ex-beatle acredita ter sido grampeado por tabloide britânico

Publicidade

DA REUTERS

O ex-beatle Paul McCartney afirmou nesta quinta-feira que pode ter sido vítima de grampo telefônico feito por um tabloide britânico e que falaria com a polícia quando terminasse seu tour pelos EUA.

McCartney disse que ainda não tinha conhecimento de todos os fatos, mas classificou o escândalo dos grampos telefônicos do Reino Unido como uma "invasão de privacidade horrível".

"Quando voltar [para o Reino Unido] depois desse tour, vou conversar com a polícia porque aparentemente fui grampeado", afirmou McCartney.

"Eu não sei muito sobre isso porque eles não dirão a ninguém, exceto à própria pessoa. Então, vou conversar com eles sobre isso."

O ex-beatle disse acreditar que os grampos acontecem há muito tempo e que mais pessoas sabem sobre isso. "Mas acho que eu deveria ouvir os fatos antes de comentar", afirmou aos repórteres que se encontram em Los Angeles para a reunião bianual de críticos de televisão.

A ex-mulher de Paul McCartney, Heather Mills, declarou em entrevista publicada ontem que teve seu telefone espionado por um jornalista da editora Trinity Mirror, que publica o tabloide "Daily Mirror", antes que ela se casasse com o ex-Beatle.

Heather disse à BBC que o jornalista apresentou a ela, "ipsis literis" mensagens telefônicas deixadas por McCartney. "Eu me perguntava por que elas foram ouvidas, escutadas, quando (o jornal) diz 'mensagens ouvidas'", disse Mills.

O jornalista então teria admitido o grampo telefônico, e concordado em não usar as mensagens nas suas reportagens. Ela e McCartney se casaram em 2002, e se separaram quatro anos depois.

A denúncia repercute as acusações de que um jornal rival, o "News of the World", espionou as caixas postais telefônicas de milhares de pessoas no Reino Unido, num escândalo que abalou o império midiático do empresário Rupert Murdoch -- que decidiu fechar o tabloide -- e envolveu também a polícia e o governo.

Além disso, a denúncia pressiona Piers Morgan, editor do "Daily Mirror" entre de 1995 a 2004 e atual apresentador de um programa na CNN. Morgan nega qualquer envolvimento nos grampos.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página