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12/08/2011 - 20h43

Forças sírias matam ao menos 14 civis em protestos contra governo

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DA REUTERS, EM AMÃ

Forças sírias mataram ao menos 14 pessoas nesta sexta-feira, o dia muçulmano do descanso e oração, durante uma manifestação em que dezenas de milhares pediam a saída do ditador Bashar Assad, segundo ativistas.

Os protestos ocorreram apesar da repressão militar que vem provocando condenação de vários países e sanções contra a Síria.

Houve protestos em várias partes do país, incluindo as cidades de Hama e Deir al-Zor, que foram alvo de uma ofensiva militar com apoio de tanques lançada na semana passada por Assad, num momento em que os muçulmanos celebram o mês sagrado do Ramadã.

Os ativistas dos Comitês de Coordenação Local afirmaram que os mortos incluem manifestantes na cidade de Aleppo, um importante centro comercial, em subúrbios da capital, Damasco, e na província nortista de Idlib, na fronteira com a Turquia.

Efe
Imagem de TV mostra sírios carregando bandeira nacional em protesto pela saída do ditador Bashar Assad
Imagem de TV mostra sírios carregando bandeira nacional em protesto pela saída do ditador Bashar Assad

Moradores disseram que também houve mortes em Hama, apenas alguns dias depois de o Exército ter encerrado uma incursão de uma semana na cidade, que se tornou um símbolo do desafio ao regime de Assad depois que enormes multidões passaram a se reunir semanalmente para exigir a destituição do regime.

Em Deir al-Zor, tropas usaram munição real contra manifestantes que saíam de uma grande mesquita. Uma testemunha disse que depois dos disparos teve início um incêndio na mesquita. "O barulho dos tiros repercutiu em toda a vizinhança. Os fiéis estão correndo para se abrigar em ruelas", disse.

A TV estatal síria informou que um membro das forças de segurança foi morto por homens armados em Douma, perto de Damasco. Autoridades sírias vêm barrando a maioria da mídia independente, dificultando a verificação dos fatos.

Assad intensificou a investida militar em cidades e vilarejos em todo o país desde o início do Ramadã, duas semanas atrás, para tentar subjugar o crescente descontentamento contra a família que governa a Síria, apesar de ameaças de novas sanções dos EUA e pedidos da Turquia e países árabes para pôr fim aos ataques contra os civis.

Segundo grupos de defesa de direitos humanos, pelo menos 2.000 civis foram mortos durante as ações de repressão. A Síria afirma que 500 soldados e policiais foram mortos no conflito, que atribui a gangues armadas e terroristas.

Com agências de notícias

 

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