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Na Venezuela, Chávez diz que o câncer ainda 'não passou'
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo (14) que seu organismo respondeu bem ao segundo ciclo de quimioterapia que recebeu nesta semana em Cuba, embora tenha advertido que o câncer detectado há pouco menos de dois meses ainda "não passou".
"O que quero dizer ao povo e dizer também a mim mesmo [é o que] ontem Fidel [Castro] insistia: 'Chávez, não se esqueça disso, não se deixe levar pelos impulsos. Você mesmo pode se convencer de que tudo já passou, e o povo pode começar a acreditar que tudo já passou'. Não passou", assegurou Chávez.
"Vamos bem, mas, é claro, com muito cuidado", declarou o presidente à emissora oficial VTV.
O presidente, que disse seguir uma estrita rotina de medicamentos, alimentação e exercícios físicos para se recuperar, assegurou que tem bom apetite, que está ganhando peso e que não teve náuseas.
Além disso, assegurou que os exames médicos apresentam resultados positivos.
Miraflores Palace/Divulgação/Reuters |
Chávez retorna a Caracas após tratamente em Cuba |
O presidente, que voltou a seu país na madrugada deste domingo de Havana, foi operado para a retirada de um tumor maligno no dia 20 de junho em Cuba e em meados de julho foi submetido a um primeiro ciclo de sessões de quimioterapia, também na ilha.
RECEPÇÃO
Várias ministras do gabinete do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, receberam o líder, que retornou de Cuba, com violão e músicas nacionalistas no aeroporto de Maiquetía, segundo o canal estatal VTV.
Chávez retornou a Caracas com roupa militar, boina vermelha e o rosto notavelmente inchado após receber a segunda etapa do tratamento contra o câncer em Havana. Na chegada, o presidente não deixou de alfinetar a oposição, a quem acusou de atacar as Forças Armadas.
Chávez disse aos membros de seu gabinete de governo reunidos no aeroporto que em Havana recebeu "a bomba" da quimioterapia e comentou que são "oito horas contínuas" de tratamento, mas que aproveitou esse tempo para pintar um quadro.
"Eu disse a Fidel [Castro] que vou presenteá-lo com o quadro porque coincidiu com seu aniversário. Ainda não o terminei, por isso o trouxe comigo, mas é dele", disse o presidente.
O líder foi recebido por quase todos seus ministros e fez um longo discurso no qual disse que a oposição tem "uma fixação" contra os militares, um tema que incluiu em suas últimas declarações nas quais advertiu a seus opositores que não se intrometam com as Forças Armadas.
Chávez lembrou algumas passagens da história de Simón Bolívar, nos quais o herói da independência venezuelana mandava fuzilar os traidores e a burguesia "entregava" o país aos colonizadores espanhóis.
O presidente ressaltou que esteve atento a vários assuntos pendentes e que tinha analisado com o líder cubano a necessidade de fortalecer a Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), assim como trabalhar na moeda única para a América Latina.
Esta é a segunda viagem que Chávez viaja a Havana para receber quimioterapia depois que diagnosticou um câncer no final do mês de junho e, apesar de dizer que diminuiria suas aparições públicas, suas declarações por telefone e via Twitter acontecem quase diariamente.
Com 57 anos, Chávez está desde 1999 no poder e em 2012 aspirará à reeleição para um terceiro mandato.
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