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15/08/2011 - 15h55

Itália não recebeu pedido de resgate de sequestrado no Sudão

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DA ANSA, EM ROMA

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse nesta segunda-feira que não foi feita nenhuma "reivindicação" para a libertação do cidadão italiano que foi sequestrado no Sudão.

De acordo com o chanceler, "não chegou nenhuma reivindicação", o que leva a crer que se trata de um sequestro "inesperado".

Frattini também informou que o serviço de inteligência da Itália "está trabalhando" e que parte da equipe foi "destacada" ao Sudão e "colocada em contato" com as autoridades locais. Segundo ele, há diversas pistas sobre o paradeiro de Francesco Azzarà, mas o "essencial" é "evitar hipóteses" que possam colocar em risco as negociações e as investigações.

Azzarà, agente da ONG Emergency, foi sequestrado em Nyala, no sul de Darfur, região do oeste do Sudão, por um grupo de homens armados.

A ONG e a Unidade de Crise da diplomacia italiana informaram a família de Francesco Azzarà sobre o sequestro e pedem o silêncio da imprensa para facilitar a liberação do italiano.

O fundador da Emergency, Gino Strada, disse que Azzarà "estava no carro com mais dois colegas. Ele era o único estrangeiro. O carro foi cercado por pessoas armadas que o obrigaram a descer". Segundo ele, até agora não houve contato com os sequestradores.

A região de Darfur, uma das mais pobre do Sudão, vive um conflito armado desde 2003, quando opositores ao governo árabe se insurgiram contra o poder acusando-o de negligência e repressão contra a população negra da região.

Em 2009, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que o conflito havia chegado ao fim e que as ocorrências de violência haviam diminuído. O conflito levou o país à divisão, apoiada por um referendo neste ano, que criou o Sudão do Sul.

 

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