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18/08/2011 - 19h30

Sobe para 8 o número de mortos em triplo ataque em Israel

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DA AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ao menos oito israelenses morreram nos ataques ocorridos no sul de Israel nesta quinta-feira. O saldo aumentou com a morte de um agente de segurança, segundo informações da TV israelense.

Veja galeria de fotos dos ataques

Pascal Abrahami, 49, da Unidade de Luta Antiterrorista da polícia, morreu após sofrer ferimentos em tiroteios próximas da fronteira com o Egito.

O governo de Israel atribui os atentados a militantes palestinos de facções da faixa de Gaza. Após os ataques, as forças israelenses mataram, na fronteira, cinco dos homens armados que estariam envolvidos nos ataques, segundo informações dos militares.

Em seguida, iniciou um ataque aéreo à faixa de Gaza que matou outros cinco militantes e uma criança.

Israel afirmou que os três dos homens mortos em Gaza estariam envolvidos no planejamento dos ataques. A troca de tiros continuou durante a noite.

Os ataques de hoje foram os mais mortais desde 2008 quando um homem armado matou oito civis em Jerusalém.

RESPONSÁVEIS

O ministro da Defesa, Ehud Barak afirmou mais cedo que "terroristas palestinos" da faixa de Gaza estão por trás dos três ataques registrados mais cedo no sul de Israel.

David Buimovitch/France Presse
Ministro da Defesa, Ehud Barak, ao centro, e líder militar Benjamin 'Benny' Gantz, à esquerda, chegam a Eilat
Ministro da Defesa, Ehud Barak, ao centro, e líder militar Benjamin 'Benny' Gantz, à esquerda, chegam a Eilat

"A fonte dos atos terroristas é Gaza e nós atuaremos com plena força e determinação contra eles", disse Barak, em comunicado.

Barak ainda disse que o "grave ato terrorista em várias localizações" mostra a debilidade do controle egípcia sobre Sinai e o alcance das atividades dos agentes terroristas.

O ministro viajou ao sul do país para coordenar pessoalmente as operações na zona.

"Os militares de Israel já estão tomando medidas contra o chefe dos comitês, em Gaza", disse a repórteres Barak, ao visitar o local dos ataques aos veículos.

"Foi um incidente grave em que israelenses e a soberania de Israel foram atingidos. Israel vai responder de acordo", afirmou o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, em comunicado.

HAMAS

O Hamas --movimento islâmico palestino-- advertiu Israel para que não ataque a faixa de Gaza, informou o jornal "Jerusalem Post" nesta quinta-feira.

O grupo também afirmou, por meio de um comunicado, que "rejeita as acusações feitas pelo ministro da autoridade de ocupação, Ehud Barak, que servem para justificar uma agressão à faixa de Gaza".

"Essa conhecida política da autoridade de ocupação confirma a intenção de aumentar os ataques contra a faixa", disse o comunicado que ainda pedia que a comunidade internacional interviesse para "prevenir que os ocupantes ataquem Gaza".

"Eu não acho que o Hamas esteja por trás desses ataques, mas nós os aprovamos porque foram feitos contra soldados", disse Ahmed Yousef, membro sênior do Hamas, citado pelo jornal israelense "Haaretz".

ATAQUE

Segundo o Exército de Israel, os ataques começaram quando homens armados dispararam contra um ônibus a caminho da cidade de Eilat e, depois, atiraram um foguete antitanques em outro veículo. Ao mesmo tempo, uma patrulha militar foi atingida por um explosivo.

Lior Grundman/Reuters
Equipe de atendimento de emergência observa danos causados por tiros em ônibus israelense
Equipe de atendimento de emergência observa danos causados por tiros em ônibus israelense

Segundo militares, além dos mortos, cerca de 25 pessoas ficaram feridas nos ataques.

Forças especiais israelenses foram convocadas e se confrontaram com os homens armados. A polícia e os militares fecharam estradas ao redor de Eilat.

Israel disse que os homens se infiltraram da faixa de Gaza, vindos por meio do deserto de Sinai, apesar dos esforços de forças de segurança egípcias para controlar radicais palestinos e islâmicos.

Autoridades da inteligência no Egito demonstram preocupação que grupos militantes no Sinai estejam se aproveitando do vácuo na segurança deixado pela derrubada do presidente Hosni Mubarak em fevereiro.

O Egito aumentou recentemente as atividades de segurança no deserto do Sinai.

 

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