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19/08/2011 - 01h39

Em gesto conciliador, EUA oferecem US$ 900 mil em ajuda à Coreia do Norte

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DA EFE

A Coreia do Norte receberá US$ 900 mil dos Estados Unidos em ajuda humanitária por conta das inundações registradas no país, um gesto conciliador realizado um mês depois que as duas nações mantiveram encontros de alto nível.

O Departamento de Estado americano anunciou nesta sexta-feira que, em resposta às necessidades humanitárias da Coreia do Norte, fornecerá ao regime de Kim Jong il material de socorro através de ONGs americanas.

Segundo funcionários do governo americano, a ajuda não incluirá alimentos, mas material para as casas, lonas e barracas, entre outros artigos que não foram detalhados.

A Coreia do Sul minimizou a importância simbólica do anúncio, considerando que não se trata de um gesto excepcional, visto que no ano passado os EUA enviaram uma ajuda similar para as inundações no valor de US$ 600 mil.

Além disso, em julho a Cruz Vermelha sul-coreana se comprometeu a doar US$ 4,7 milhões para ajudar a Coreia do Norte a combater os efeitos das chuvas torrenciais, que destruíram milhares de casas e plantações.

"Esta assistência de emergência demonstra nossa contínua preocupação com o bem-estar do povo norte-coreano", indicou Washington em comunicado, no qual desvinculou a ajuda das "circunstâncias políticas e diplomáticas".

No final de julho, enviados da Coreia do Norte e dos EUA se reuniram durante dois dias em Nova York para discutir vias que permitam a retomada das conversas de seis lados para o desarmamento nuclear do regime comunista, estagnadas desde o final de 2008.

Estas conversas, que são mantidas pelas duas Coreias, EUA, China, Rússia e Japão, foram interrompidas pelo boicote norte-coreano, embora agora o regime de Kim Jong-il tenha manifestado interesse em retomá-las, apesar da oposição de Seul.

Nesta sexta-feira, a agência sul-coreana "Yonhap" revelou ainda que no encontro em Nova York o vice-chanceler norte-coreano, Kim Kye-gwan, propôs ao enviado de Washington, Stephen Bosworth, uma cúpula entre os dois países para firmar acordos mais rapidamente.

Segundo fontes anônimas citadas por um analista sul-coreano, Pyongyang demonstrou propensão a interromper seus testes nucleares e provas de mísseis com a condição de que as sanções contra o país comunista sejam relaxadas e a assistência alimentar seja retomada

 

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