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Comissão Europeia diz que sanções à Líbia continuam em vigor
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DA EFE
DE SÃO PAULO
A Comissão Europeia afirmou nesta segunda-feira que as sanções impostas nos últimos meses contra a Líbia continuarão em vigor até que a União Europeia, especialistas e o "novo regime" estimem ser adequado e oportuno.
Após mais de seis meses de batalha, os rebeldes oposicionistas líbios controlam a maior parte da capital Trípoli no que a comunidade internacional vê como sinal da queda iminente do ditador Muammar Gaddafi.
Os rebeldes enfrentam as forças do regime no nos arredores do complexo de Bab al-Aziziyah, quartel-general do ditador. Não há informação confirmada, contudo, do paradeiro de Gaddafi.
Queda de Gaddafi ainda é incerta mesmo com capital da Líbia tomada; veja
Veja imagens das manifestações na Líbia
"No momento, as sanções serão mantidas, mas quando julgarmos que é adequado tirá-las para ajudar a população líbia, poderemos mudar de ideia", disse o porta-voz da Comissão, Michael Mann.
Mann afirmou que o primeiro passo é enviar uma equipe à Líbia para avaliar as necessidades e falar com as autoridades. Para isso, contudo, é necessário avaliar a evolução da situação de segurança no país.
A UE abriu um escritório em Benghazi, capital rebelde no leste do país, mas pretende abrir uma sede diplomática na capital Trípoli, assim que a situação na cidade melhorar.
O porta-voz disse ainda que a União Europeia já tem planos para o período pós-Gaddafi e espera poder acelerar o trabalho diante da aparente iminência da queda do ditador.
"O que podemos oferecer é ajuda humanitária, apoio à democratização, ajuda para convocar as eleições, a constituição de instituições, fomentar a sociedade civil e criar fundos para a recuperação econômica", disse Mann. O porta-voz ressaltou, contudo, que este processo será liderado pelo povo líbio.
A UE criou no início da Primavera Árabe um fundo de 7 bilhões de euros para apoiar os países na transição à democracia. O fundo já ajudou Egito e Tunísia e, segundo Mann, a Líbia pode ser a próxima.
Mann disse ainda que a UE espera que a Líbia consiga criar uma economia "saudável" com todos os recursos naturais que dispõe --o país tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo.
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