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Bilionários franceses pedem aumento de impostos ao governo
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DA EFE, EM PARIS
Dezesseis pessoas donas das maiores fortunas francesas pediram ao governo que imponha um imposto especial para contribuírem com uma saída da crise vivida no país.
Entre os eles figuram o presidente da L'Oréal e sua máxima acionista, os donos da companhia petrolífera Total, o grupo hoteleiro Accor, a rede de alimentação Danone, o banco Société Générale, o operador de comunicações Orange, a companhia aérea Air France-KLM e a empresa do setor automobilístico PSA Peugeot-Citröen.
"Nós, presidentes e dirigentes de empresas, empresários, financeiros, profissionais e cidadãos ricos, desejamos a instauração de uma 'contribuição excepcional' que afetaria os contribuintes franceses mais favorecidos", disseram em pedido, que será publicado na revista "Le Nouvel Observateur".
Os empresários pedem que o imposto tenha "proporções razoáveis" para "evitar efeitos econômicos indesejáveis como a fuga de capitais e o crescimento da evasão fiscal".
Os bilionários garantem que a taxação "não é a solução em si" e pedem que faça parte "de um esforço mais global de reforma, tanto das despesas quanto da receita".
"Em um momento em que as finanças públicas e as perspectivas de piora da dívida do Estado ameaçam o futuro da França e da Europa, em um momento em que o governo pede a todos um esforço de solidariedade, nos parece necessário contribuir ao mesmo".
PEDIDO DE BUFFET
O chamado se soma às declarações de alguns milionários que expressaram nos últimos dias seu desejo de contribuir de maneira excepcional ao erário, seguindo o caminho marcado nos Estados Unidos por Warren Buffett.
O anúncio foi divulgado um dia antes de o governo francês apresentar as medidas para reduzir o déficit público, a fim de implementar o compromisso de deixá-lo em 5,7% neste ano, 4,6% no próximo e 3% em 2013.
Segundo a imprensa francesa, o Executivo anunciará um imposto especial entre 1% e 2% aos contribuintes cujas receitas fiscais superem 1 milhão de euros. Estima-se que 30 mil pessoas sejam afetadas pela medida, que trará 300 milhões de euros aos cofres públicos.
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