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Imprensa italiana diz que Gaddafi está a 100 km de Trípoli
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DA FRANCE PRESSE
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Fontes da imprensa italiana afirmam nesta segunda-feira que o ditador líbio, Muammar Gaddafi, se encontra a 100 km da capital, Trípoli, na localidade de Bani Walid, com os filhos Saadi e Saef Islam. As informações teriam vindo de "influentes diplomatas líbios".
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Bani Walid, a sudeste Trípoli, é considerada um dos poucos redutos ainda sob controle de Gaddafi, de acordo com os rebeldes. No sábado, houve relatos de que um comboio de ao menos 60 veículos ia em direção à cidade.
As informações sobre o paradeiro do ditador, que não é visto desde que as forças rebeldes invadiram Trípoli, chegam pouco tempo depois da notícia de que a mulher de Gaddafi e três de seus filhos entraram nesta segunda-feira na Argélia, conforme anunciou o Ministério das Relações Exteriores argelino.
No final de semana, havia boatos de que Gaddafi poderia ter fugido para a Argélia. Uma agência estatal de notícias egípcia disse que um comboio com seis carros blindados, possivelmente levando Gaddafi, havia saído da Líbia e ingressado no país vizinho, que não reconhece o governo dos rebeldes. O Ministério de Relações Exteriores argelino desmentiu "categoricamente" a notícia.
Os rebeldes afirmam que não possuem informações concretas de onde Gaddafi está escondido. As vezes em que acreditaram ter cercado o ditador acabaram como alarmes falsos.
RECOMPENSA
Os rebeldes, que também recebem ajuda da Otan, aliança militar do Ocidente, para encontrar Gaddafi, ofereceram anistia e recompensa de US$ 1,3 milhão para quem o capturar, vivo ou morto.
O presidente do CNT (Conselho Nacional de Transição), órgão político dos rebeldes líbios, afirmou nesta segunda-feira que o ditador continua representando um perigo à Líbia e ao mundo, apesar de não ser visto há mais de uma semana.
Com esta justificativa, o líder rebelde Mustafa Abdel Jalil pediu à Otan que mantenha sua ajuda contra as forças leais ao ditador até o fim dos conflitos.
CONFRONTOS
Nesta segunda-feira, o avanço rebelde à cidade de Sirte, terra natal do ditador e um dos últimos redutos do regime, continua. Segundo os rebeldes, combatentes insurgentes estão a 30 km a oeste de Sirte e cerca de 100 km ao leste, enquanto continuam os esforços mediadores para a rendição pactuada da cidade.
Segundo a rede catarina Al Jazeera, as forças opositoras a Gaddafi esperavam a chegada de reforços da capital Trípoli para enfrentar os leais ao regime, mas não havia sinal de que eles chegariam tão cedo.
Brigadas fiéis a Gaddafi resistem ao avanço dos rebeldes na cidade de Sebha, 780 km ao sul de Trípoli, depois do fracasso de uma mediação para a rendição da cidade, informou a imprensa árabe e insurgente.
O site dos "Rebeldes do dia 17 de Fevereiro de Sebha" afirma que as forças fiéis a Gaddafi rejeitaram a mediação para deixar as armas. "Sua resposta foi que ou compartilhamos a nova Líbia ou não entregaremos as armas", disse o grupo em sua página de Facebook.
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