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Número de pobres na França salta para 8,2 milhões de pessoas
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DA EFE
O número de pobres na França, aqueles que vivem com menos de 954 euros por mês, aumentou em 2009 meio ponto percentual com relação ao ano anterior, de 7,8 milhões para 8,2 milhões de pessoas.
O dado, divulgado nesta terça pelo Instituto Nacional de Estatística francês (Insee) no relatório "O nível de vida em 2009" mostra que 13,5% da população da França estão "abaixo do teto da pobreza", segundo a definição francesa e europeia.
"O aumento do número de pessoas pobres pode ser vinculado ao aumento do desemprego induzido pela crise", assinala o Insee, que precisa que certas medidas, como o aumento progressivo da verba destinada ao programa Solidariedade Ativa (subvenção pública aos menos favorecidos), "permitiram limitar os efeitos da crise".
O estudo avalia que "o nível médio de vida" em 2009 subiu a 19.080 euros anuais (1.590 euros mensais), o que representa um aumento de 0,4% na comparação com 2008.
O Insee define o "nível de vida" como "a receita disponível no lar dividida pelas unidades de consumo", estabelecidas estas em função da definição da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ou seja, 1 unidade de consumo (UC) ao primeiro adulto, 0,5 UC aos maiores de 14 anos da família e 0,3 UC a cada criança.
Os dados mostram ainda que entre 2008 e 2009 o nível de vida dos mais pobres diminuiu, na contramão da tendência observada desde 2005.
No entanto, acrescenta o Insee, o nível de vida dos mais ricos, os 10% da população cuja receita supera 35.840 euros de média, seguiu avançando ao ritmo de 0,7% por ano.
Os pobres na França dispunham em 2009 de uma média de 773 euros por mês, acrescenta o relatório, que destaca que a disparidade entre as receitas de ricos e pobres aumentou, algo que pode ser explicado pelo aumento do número de desempregados.
Os desempregados, segmento em crescente desde o início da crise, são os mais afetados pela pobreza. Estes, no entanto, estão "mais qualificados que os parados de 2008" e suas subvenções por desemprego são mais elevadas, acrescenta o relatório.
Entre os que têm um emprego, os assalariados viram seu nível de vida aumentar 1,4%, a 21.150 euros.
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