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31/08/2011 - 16h22

Comissão do Senado chileno aprova fim de lucro no setor educacional

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DA ANSA, EM SANTIAGO DO CHILE

A Comissão de Educação do Senado chileno aprovou hoje, por quatro votos contra um, um projeto de lei que prevê o fim do lucro educacional no país, uma das principais medidas demandadas pelo movimento estudantil, que vem se mobilizando nos últimos três meses.

A ex-porta-voz do governo, Ena von Baer, foi a única representante contra a medida. Durante a votação, estiveram presentes o ministro da Educação, Felipe Bulnes, além de membros da Confech (Confederação dos Estudantes do Chile).

Na capital, cerca de 50 estudantes chilenos ocuparam a sede do Ministério de Educação (Mineduc) do país como forma de protesto contra uma reunião que dirigentes do movimento estudantil manterão com o presidente Sebastián Piñera, no próximo sábado.

Segundo as autoridades policiais da capital, Santiago do Chile, os estudantes invadiram o prédio arrebentando portas e quebrando janelas até chegar ao escritório do responsável pela pasta, Felipe Bulnes.

Os jovens dizem não se sentirem representados pela Confech, afirmando que a organização é "liderada por partidos políticos" que pretendem acabar com o conflito "dando a mão com políticos", enquanto "os colégios que estão na periferia não têm voz ou voto nas decisões".

Eles ainda reivindicavam a saída do ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, a quem classificaram como "assassino" por conta da morte de Manuel Gutiérrez, de 16 anos, por policiais no último dia 26.

A diretora do Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile, Lorena Fries, denunciou torturas por parte dos policiais a manifestantes, além da criminalização verbal do governo às recentes mobilizações sociais.

Piñera está com a popularidade baixa --26%--, a menor desde a ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990).

 

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