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01/09/2011 - 10h44

Com 239 vítimas iraquianas, nenhum americano morreu em agosto no Iraque

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DA FRANCE PRESSE
DA EFE

Pela primeira vez desde o início das operações militares no Iraque, em março de 2003, um mês transcorreu sem que nenhum soldado americano perdesse sua vida no país, apesar de a violência ter feito 239 vítimas fatais entre os iraquianos, segundo cifras oficiais.

Mas, para os americanos, agosto de 2011 "foi o primeiro mês sem mortes em combate ou à margem dos combates, o que inclui acidentes e doenças", indicou por e-mail o major Angela Funaro.

Houve outros dois meses sem mortes entre os militares americanos (dezembro de 2009 e outubro de 2010), mas ocorreu então ao menos uma morte à margem dos combates, segundo Funaro.

Os soldados americanos deixarão o Iraque no final do ano, de acordo com os termos de um acordo assinado em 2008 entre Bagdá e Washington. Apesar do final oficial das operações de combate, 47 mil soldados americanos ainda ficarão no Iraque.

No total, 4.474 militares americanos perderam a vida no Iraque desde março de 2003, de acordo com o icasualties.

AFEGANISTÃO

No entanto, no Afeganistão, agosto foi o mais mortífero para as tropas americanas desdobradas no país desde o início da invasão, em 2001, com um total de 67 soldados mortos, segundo dados icasualties.

O número de vítimas inclui os 30 militares falecidos na queda de um helicóptero em 6 de agosto na província afegã de Wardak, no que foi considerado o ataque mais sangrento contra as tropas dos EUA desde 2001.

No total, as forças da Otan no país --as quais dois terços são de procedência americana- sofreram em agosto um total de 83 baixas fatais, embora o balanço do ano tenha melhorado com relação a 2010.

Entre janeiro e agosto do ano passado, morreram no Afeganistão 490 soldados estrangeiros (321 americanos), frente aos 418 falecidos (306 dos EUA) no mesmo período de 2011.

Até agora, o mês mais sangrento para as tropas dos EUA no Afeganistão havia sido julho de 2010, quando morreram 65 militares desse país, segundo os dados da icasualties.org.

No Afeganistão, já teve início o processo de transferência da responsabilidade da segurança às forças afegãs, e as tropas da Otan começaram um plano de retirada que deve ser finalizado em 2014.

Como parte desse plano, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou em junho que seu país retiraria 10 mil soldados neste ano e outros 23 mil no ano que vem.

Os talebans continuam tendo uma notável presença em amplas zonas do país, e nos últimos três anos aumentaram suas ações para alcançar a retirada.

 

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