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03/09/2011 - 07h00

Obama defende aprovação de lei de transporte para manter empregos

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DA EFE

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, exortou o Congresso neste sábado a aprovar, assim que retomar suas atividades na próxima semana, uma extensão do projeto de lei de transporte para evitar a perda de empregos.

"Permitir que este projeto de lei caduque seria um desastre para nossa infraestrutura e nossa economia", afirmou Obama em seu discurso radiofônico semanal.

O presidente americano assinalou que, se a lei não for prorrogada, "quase 1 milhão" de trabalhadores perderão seus postos de trabalho nos próximos 12 meses.

"Não existe nenhuma razão para pôr mais empregos em risco em uma indústria que foi uma das mais atingidas nesta recessão", acrescentou.

Obama se referia assim a uma das principais preocupações expressadas pelos americanos, a falta de trabalho, enquanto os últimos dados oficiais situam a taxa de desemprego em 9,1%.

Esta questão será objeto de um discurso presidencial no Congresso em 8 de setembro, no qual Obama apresentará um plano para a criação de postos de trabalho.

"Isto não é uma questão democrata ou republicana. É uma questão americana", ressaltou o líder.

A aprovação da lei de transporte ficará encalhada no Congresso devido aos debates entre republicanos e democratas acerca da necessidade de reduzir o déficit e a dívida dos EUA.

Os republicanos se opuseram ao desembolso de novos fundos com o argumento de que o país deve reduzir os gastos públicos.

Obama informou que se reuniu durante a semana com representantes do sindicato AFL-CIO, um dos maiores do país, e da Câmara de Comércio, e os dois grupos concordaram que a renovação da lei tem uma importância "crítica".

Se a lei não for aprovada, serão paralisadas de maneira imediata centenas de projetos de construção de estradas, reparação de pontes e sistemas de transporte coletivo, entre outros.

"Necessitamos aprovar este projeto de lei de transporte e colocar as pessoas para trabalhar e reconstruir a América. Devemos pôr nossas diferenças de lado e fazer o correto para nossa economia. Agora é o momento de agir", concluiu.

 

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