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Furacão Katia ganha força sobre o Atlântico
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DA REUTERS, EM MIAMI
O furacão Katia ganhou força rapidamente sobre o oceano Atlântico neste domingo e passou a ser classificado na categoria 2, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Nasa/Reuters |
Imagem feita pela Nasa do furacão Katia, que foi rebaixado a tempestade tropical, mas voltou a ganhar força no Atlântico |
Katia tinha ventos máximos sustentados de 160 quilômetros por hora, informou o centro, sediado em Miami.
De acordo com o órgão, ainda é cedo para medir a ameaça potencial à costa leste dos Estados Unidos. Katia pode se tornar um furacão ainda mais forte com ventos de até 178 quilômetros por hora na segunda-feira.
DE TEMPESTADE A FURACÃO
Katia, que na quarta-feira foi rebaixado à categoria de tempestade tropical, voltou a ser furacão na quinta-feira ao chegar ao Atlântico. O furacão segue na direção oeste e pode alcançar a costa dos Estados Unidos na próxima semana, anunciou o Centro Nacional de Furacões.
Quando voltou a ser furacão, foi classificado na categoria 1 na escala de Saffir-Simpson que vai até 5.
Mesmo longe da região costeira, algumas das previsões indicam que o fenômeno pode afetar a costa leste dos Estados Unidos, que ainda se recupera dos estragos causados pelo furacão Irene.
De acordo com números oficiais, pelo menos 43 pessoas morreram em 11 estados durante a passagem de Irene no fim de semana passado nos EUA. Nova York contabilizou oito mortos; e Nova Jersey, sete.
No Caribe, Irene deixou cinco mortos e mais uma pessoa morreu no Canadá. No total, foram 49 mortos.
LEE
Depois do Irene, os Estados Unidos enfrentam a tempestade tropical Lee, que atravessou neste domingo a costa leste do Estado americano da Louisiana, onde a cidade de Nova Orleans se preparava para um dos maiores testes de suas defesas contra inundações desde que o furacão Katrina devastou a cidade em 2005.
O Centro Nacional dos Furacões informou que o centro do Lee estava a cerca de 200 quilômetros de Nova Orleans, com ventos sustentados na velocidade máxima de 71 quilômetros por hora por volta das 8h (9h no horário de Brasília).
A previsão era que os ventos se enfraquecessem gradualmente nos próximos dois dias e até 51 centímetros de chuva caíssem no sudeste do Estado, segundo o centro, sediado em Miami.
Em Nova Orleans a tempestade trouxe à memória o furacão Katrina, que em 2005 inundou 80% da cidade, matou 1.500 pessoas e causou danos de mais de US$ 80 bilhões à região, um popular destino turístico.
Metade da cidade fica abaixo do nível do mar e é protegida por um sistema de diques e comportas.
Os diques podem processar cerca de 2,5 centímetros de chuva por hora e a lenta trajetória da tempestade permanece sendo um motivo de preocupação. Houve relatos isolados de estradas e casas alagadas, mas nenhum registro de mortos ou feridos.
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