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11/09/2011 - 01h58

Ortega promete aumentar benefícios sociais na Nicarágua se for reeleito

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DA EFE

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, prometeu neste sábado aumentar os benefícios sociais, econômicos, educativos e as infraestruturas, financiados pela cooperação da Venezuela, se for reeleito no dia 6 de novembro.

Em um ato de massas liderado na província de Matagalpa, 132 quilômetros ao norte de Manágua, Ortega disse que em um novo mandato duplicaria os beneficiados de vários programas que seu governo impulsiona, sem mencionar que vários deles são financiados com ajuda venezuelana, que ele administra fora do orçamento.

"Nós não andamos prometendo, estamos cumprindo graças a Deus", afirmou Ortega, que procura ser reeleito em novembro, apesar de que a Constituição o impede.

O governante explicou que em um novo mandato entregaria 150 mil títulos de propriedade, telhas de zinco a 750 mil famílias e construiria ou repararia 77.854 casas e 777 unidades de saúde.

Além disso, sustentou que levaria energia elétrica a 300 mil novas casas, para beneficiar 1,7 milhão de pessoas.

Também prometeu instalar 434.469 novas linhas telefônicas convencionais, mais de 3 milhões de linhas de celular e disse que 1,3 milhão de pessoas teriam acesso à internet.

O líder sandinista, favorito para se manter no cargo segundo todas as pesquisas, disse que cem mil pessoas se beneficiariam de um programa de operações cirúrgicas para melhorar a vista impulsionado pela Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), e outras 156.255 seriam atendidas pelo programa Todos com Voz, promovido por Cuba.

Ortega foi o único candidato à Presidência do FSLN no pleito de 1984, 1990, 1996, 2001, 2006 e 2011.

O atual governante nicaraguense quer continuar no poder cinco anos mais apesar da proibição constitucional à reeleição imediata que, no entanto, foi declarada inaplicável por magistrados governistas da Corte Suprema de Justiça.

Nas eleições do dia 6 de novembro, cerca de 3,3 milhões de nicaraguenses elegerão um novo presidente, vice-presidente, 90 deputados para o Parlamento e 20 para o Parlacen (Parlamento Centro-Americano).

 

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