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12/09/2011 - 09h57

Medvedev descarta 'pressões suplementares' sobre a Síria

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DA FRANCE PRESSE, EM MOSCOU

O presidente russo, Dmitri Medvedev, descartou nesta segunda-feira em Moscou a necessidade de "pressões suplementares" sobre a Síria, opondo-se a qualquer resolução do Conselho de Segurança da ONU dirigida a sancionar o regime do ditador Bashar Assad.

"Não há necessidade de pressões suplementares" sobre a Síria, disse Medvedev, ao receber em Moscou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

O presidente russo disse que uma resolução da ONU sobre a Síria deve ser "firme, mas equilibrada", e sem sanções "automáticas".

"Esta resolução deve ser severa, mas não deve prever a adoção de sanções de forma automática, já que a União Europeia e os Estados Unidos já adotaram uma grande quantidade de sanções e não há a necessidade de pressões suplementares", disse Medvedev.

"A Rússia parte do princípio de que é necessário adotar uma resolução firme, mas equilibrada, e dirigida às duas partes do conflito sírio, tanto para as autoridades oficiais, lideradas por Bashar Assad, quanto para a oposição", declarou Medvedev em uma coletiva de imprensa comum com Cameron.

Por sua vez, o primeiro-ministro britânico insistiu em mais sanções contra a Síria e na saída do poder do presidente Assad. "Não vemos futuro para o presidente Assad e para seu regime", disse Cameron.

A Síria registra desde 15 de março uma revolta popular sem precedentes contra o regime de Assad, que foi violentamente reprimida.

A Rússia, aliada tradicional da Síria, é contra a adoção pelo Conselho de Segurança da ONU de uma resolução de condenação do regime sírio, oficialmente para evitar que se repita no país o que ocorreu na Líbia.

Segundo estimativas atualizadas da ONU divulgadas hoje, ao menos 2.600 pessoas já morreram na Síria por conta de ações repressivas do regime.

 

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