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14/09/2011 - 11h05

Ao menos 15 morrem em ataque no sul do Iraque

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DA REUTERS

Pelo menos 15 pessoas morreram e 36 ficaram feridas nesta quarta-feira na explosão de um carro-bomba ao lado de um restaurante na cidade de Hamza, no sul do Iraque, segundo fontes policiais.

Em outro incidente, dois soldados iraquianos foram mortos e outros dez ficaram feridos por uma bomba colocada em um ônibus militar que estava num quartel do Exército em Habaniya, cerca de 85 km a oeste de Bagdá, de acordo com autoridades.

Mais de oito anos depois da invasão norte-americana no país, explosões de bombas e assassinatos ocorrem com frequência quase diária no Iraque, embora a violência esteja bem menor do que no auge dos conflitos sectários, em 2006 e 2007.

O primeiro incidente ocorreu nos arredores do movimentado restaurante turístico Ehsan, que fica na rodovia que atravessa Hamza, a cerca de 100 km ao sul de Bagdá.

"Eu estava na cozinha quando de repente ouvi uma explosão. Escutei gritos altos, e o som de pessoas correndo. Saí da cozinha e fui para fora. Vi pessoas cobertas de sangue, caídas no chão", disse Tahsin Mahmoud, que trabalha na cozinha do restaurante. "Demorou bastante para que as forças de segurança iraquianas chegassem ao local."

Um repórter da Reuters no local viu toda a fachada do restaurante destruída, com cacos de vidro no chão e manchas de sangue cobrindo os alimentos, cadeiras e mesas no interior.

Falando sobre o atentado em Habaniya, uma fonte militar disse que os soldados tinham saído de uma aula e estavam sendo levados de ônibus para tomar café da manhã no refeitório do quartel. "Quando o ônibus chegou ao restaurante, explodiu", disse a fonte.

Inicialmente, o Exército disse que havia 15 soldados mortos e 20 feridos, mas depois reviu a cifra para baixo.

Os ataques contra o Exército e a polícia têm se intensificado no momento em que essas corporações se preparam para assumir sozinhas a responsabilidade pela segurança no país, substituindo as forças dos EUA que devem deixar o Iraque até o final do ano.

Políticos iraquianos têm debatido a possibilidade de pedir a Washington que deixe algum contingente depois de 31 de dezembro, para contribuir com o treinamento de policiais e soldados.

Em agosto, 45 policiais e 39 militares foram mortos por bombas e tiros, segundo dados dos ministérios de Interior e Defesa do Iraque. Nesse período, 155 civis foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde.

 

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