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Polícia afegã acredita que morte de Rabbani foi pedido de Taleban
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DA EFE, EM CABUL
A polícia afegã acredita que o suicida que na terça-feira matou em Cabul o ex-presidente afegão Burhanuddin Rabbani "foi enviado diretamente" pelo conselho liderado pelo líder máximo do Taleban, o mulá Omar, a partir do vizinho Paquistão.
"O assassino, Esmatula, foi enviado pela 'shura' ('conselho') de Quetta (oeste do Paquistão). Estamos investigando se exerceu o cargo de ministro durante o regime taleban (1996-2001)", disse o chefe da Polícia de Cabul, Mohammed Zahir.
Rabbani, que era o chefe do Conselho governamental de Paz, encarregado de negociar com os insurgentes, foi assassinado ontem por um suicida que detonou uma carga explosiva escondida em seu turbante durante uma reunião com o ex-presidente em sua casa.
Segundo Zahir, Esmatula marcou uma reunião com Rabbani com o pretexto de levar uma "mensagem muito importante da 'shura' que poderia ter um efeito positivo para a tarefa do Conselho de Paz", formado no ano passado pelo governo afegão.
Para isso, o assassino entrou em contato com um antigo ministro taleban, Rahmatula Wahidyar, e ambos se apresentaram a Rabbani ao lado do "número dois" do conselho, Stanikzai Massoum.
"Rabbani acabava de voltar de Dubai e dizia que estava cansado, mas o suicida afirmou que a mensagem era muito importante e que devia entregá-la em pessoa", acrescentou o oficial de polícia.
De acordo com Zahir, Esmatula ativou a carga explosiva que levava em seu turbante ao se aproximar do ex-presidente para saudá-lo.
A polícia descartou que Wahidyar, antigo vice-ministro taleban para os refugiados, estivesse envolvido no atentado, o último de uma série de ataques dos insurgentes afegãos contra altos cargos do governo.
Após sua formação, em 2010, o Conselho de Paz empreendeu conversas com membros talebans e de outros grupos insurgentes afegãos para pôr fim ao conflito armado, apesar do recrudescimento da violência nos últimos anos.
O governo do Paquistão negou no passado que mulá Omar esteja dirigindo o movimento taleban em seu território, embora as autoridades afegãs sustentem que o líder terrorista se mantém ativo nos arredores de Quetta, de onde lideraria os insurgentes.
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