Publicidade
Publicidade
Em NY, América Latina coordena resposta conjunta à crise econômica
Publicidade
VERENA FORNETTI
DE NOVA YORK
Os presidentes do Brasil, Chile, Peru e Colômbia, em reuniões bilaterais em Nova York nesta quarta-feira, decidiram que ministros da economia dos países devem se encontrar após a reunião do FMI (Fundo Monetário Internacional) para coordenar ações contra a crise econômica.
Segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, isso deve ocorrer antes da reunião do G20, que será realizada em novembro na França.
"Como a presidente disse no discurso na ONU, nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Precisamos nos coordenar e hoje dispomos de mecanismos de cooperação eficazes [na América do Sul]", disse o ministro.
A ideia de articulação econômica sul-americana vem se fortalecendo desde a visita de Dilma ao Peru para a posse do presidente Ollanta Humala e a reunião da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) em Lima.
Patriota afirmou que a intenção do governo é aproximar também o empresariado da região.
LÍBIA
Na noite de terça-feira, em jantar em homenagem à presidente com empresários brasileiros, representantes das companhias e do governo manifestaram interesse em participar da reconstrução da Líbia, país cuja infraestrutura foi afetada pelos conflitos recentes.
O tema também esteve presente nas reuniões da presidente ontem com David Cameron, do Reino Unido, e Nicolas Sarkozy, da França. "Nossa posição agora é de convergência. Estamos todos convencidos que o assunto deve ser tratado no âmbito da ONU."
Em março deste ano, o Brasil se absteve na votação do sobre intervenção militar na Líbia.
Com o presidente francês, Dilma tratou da questão da compra de caças, mas a decisão está postergada, segundo o governo brasileiro, até que se tenha mais clareza sobre os impactos da crise.
Sarkozy e Cameron se comprometeram a impedir a piora na crise europeia e reforçaram apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU.
O Brasil deve se reunir com os países do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão) para discutir a reforma, debatida há 18 anos. Segundo representantes brasileiros, cerca de 130 países na ONU manifestaram apoio à reformulação, embora não se tenha acordado ainda os moldes da reforma.
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice