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21/09/2011 - 21h45

Em NY, América Latina coordena resposta conjunta à crise econômica

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VERENA FORNETTI
DE NOVA YORK

Os presidentes do Brasil, Chile, Peru e Colômbia, em reuniões bilaterais em Nova York nesta quarta-feira, decidiram que ministros da economia dos países devem se encontrar após a reunião do FMI (Fundo Monetário Internacional) para coordenar ações contra a crise econômica.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, isso deve ocorrer antes da reunião do G20, que será realizada em novembro na França.

"Como a presidente disse no discurso na ONU, nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Precisamos nos coordenar e hoje dispomos de mecanismos de cooperação eficazes [na América do Sul]", disse o ministro.

A ideia de articulação econômica sul-americana vem se fortalecendo desde a visita de Dilma ao Peru para a posse do presidente Ollanta Humala e a reunião da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) em Lima.

Patriota afirmou que a intenção do governo é aproximar também o empresariado da região.

LÍBIA

Na noite de terça-feira, em jantar em homenagem à presidente com empresários brasileiros, representantes das companhias e do governo manifestaram interesse em participar da reconstrução da Líbia, país cuja infraestrutura foi afetada pelos conflitos recentes.

O tema também esteve presente nas reuniões da presidente ontem com David Cameron, do Reino Unido, e Nicolas Sarkozy, da França. "Nossa posição agora é de convergência. Estamos todos convencidos que o assunto deve ser tratado no âmbito da ONU."

Em março deste ano, o Brasil se absteve na votação do sobre intervenção militar na Líbia.
Com o presidente francês, Dilma tratou da questão da compra de caças, mas a decisão está postergada, segundo o governo brasileiro, até que se tenha mais clareza sobre os impactos da crise.

Sarkozy e Cameron se comprometeram a impedir a piora na crise europeia e reforçaram apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU.

O Brasil deve se reunir com os países do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão) para discutir a reforma, debatida há 18 anos. Segundo representantes brasileiros, cerca de 130 países na ONU manifestaram apoio à reformulação, embora não se tenha acordado ainda os moldes da reforma.

 

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