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Peres diz que Abbas é o melhor líder palestino para negociar a paz
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DA EFE, EM JERUSALÉM
O presidente de Israel, Shimon Peres, afirmou nesta segunda-feira que, apesar dos desentendimentos, Mahmoud Abbas é o "melhor" líder palestino com o qual seu país pode negociar a paz.
"O atual líder dos palestinos é o melhor que poderíamos ter, mesmo quando não concordamos e criticamos suas palavras", afirmou Peres em discurso diante de representantes diplomáticos em sua residência de Jerusalém por ocasião da chegada do ano novo judaico.
Peres manifestou seu "respeito" e "simpatia" por Abbas, que recebeu várias críticas em Israel por seu discurso da sexta-feira nas Nações Unidas, onde pediu que a Palestina fosse admitida como Estado de pleno direito.
Muitos veículos de comunicação israelenses consideraram o discurso como duro e mais próprio de seu antecessor, Iasser Arafat.
Peres pediu nesta segunda-feira a Abbas que retome de forma "aberta e tranquila" as negociações de paz dentro de um mês, como sugeriu o Quarteto (ONU, Rússia, Estados Unidos e União Europeia) em sua declaração no último sábado.
"O Quarteto não tomou partido, apenas nos ofereceu um calendário, que talvez também seja importante para retomar as negociações no próximo mês. Acho que estão dando muita prioridade ao início das negociações, quando o problema é como terminá-las", opinou.
Peres criticou novamente o processo de entrada da Palestina como Estado membro de pleno direito na ONU, apresentada por Abbas.
"Este tema não pode ser levado à ONU antes do tempo porque a organização não está em condição de garantir segurança a Israel", argumentou.
NEGOCIAÇÕES
O chefe negociador palestino, Saeb Erekat, anunciou nesta segunda-feira que o Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) estudará na quarta-feira a proposta do Quarteto, após a qual anunciará seu posicionamento, segundo a Agência palestina "Wafa".
Peres e Abbas se reuniram em particular nos últimos meses para tentar retomar as negociações diretas de paz, paralisadas há um ano, em grande parte pela decisão do atual governo israelense de continuar com a ampliação dos assentamentos.
Após 20 anos de diálogo de paz, os palestinos exigem um marco de referência claro para negociar e a paralisação da ampliação das colônias nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia.
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