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Pedidos de seguro-desemprego caem, mas Bernanke vê crise nacional
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caíram nesta semana ao menor nível desde o início de abril, segundo os números apresentados nesta quinta-feira pelo Departamento de Trabalho. Ainda assim, o presidente do Federal Reserve, o banco central americano, Ben Bernanke, disse que o país enfrenta uma "crise nacional", com taxa de desemprego acima de 9%.
Com os dados revisados, levando em conta as variações sazonais, os EUA estimam que durante a semana de 18 a 24 de setembro foram feitos 391 mil pedidos para receber o seguro-desemprego. Estes dados contrastam com as 428 mil solicitações (números revisados) da semana anterior.
A divisão de estatística do Departamento de Trabalho minimizou estes valores após sua publicação. "Considero que a queda é atribuída parcialmente a fatores sazonais que foram apreciados erroneamente nesta semana em particular", indicou à imprensa um dos membros do Departamento.
Mais cedo, Bernanke pediu urgência ao Congresso e à Casa Branca na criação de medidas que impulsionem a geração de empregos, em uma situação que chamou de "crise nacional".
"A situação do desemprego que temos é realmente uma crise nacional", disse, citado pela agência de notícias Bloomberg. "Estamos próximos a uma taxa de desemprego de 10% por alguns anos e, entre os desempregados, cerca de 45% está nessa situação há seis meses ou mais. Isso é inédito".
Segundo Bernanke, a autoridade monetária americana está pronta para atua se detectar algum risco de deflação, e a disciplina fiscal deve ajudar a levar a economia para o caminho da recuperação.
PIB
A economia dos Estados Unidos cresceu mais do que o 1% estimado pelo governo no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço do PIB (Produto Interno Bruto) nesses três meses foi revisado hoje para 1,3%.
O desempenho econômico foi ajudado pelo gasto do consumidor e pelo aumento das exportações, indicando uma expansão lenta, mas não uma recessão. Esta terceira revisão feita ficou um pouco acima das expectativas de economistas, que previam uma elevação para 1,2%. No primeiro trimestre de 2011, a economia americana havia apresentado avanço de 0,4%.
Apesar disso, a conjuntura do país continua incerta e os indicadores do terceiro trimestre seguem mostrando uma fraqueza na economia.
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