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07/10/2011 - 03h55

Chávez assina acordos com a Rússia e promete visita para "breve"

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DA EFE

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta quinta-feira que viajará para Moscou "em breve", assim que superar a "fase de convalescença", e liderou a assinatura de vários documentos com o vice-presidente da Rússia, Igor Sechin, para aumentar a cooperação entre as duas nações.

"Eu devo estar em Moscou em breve, depois que terminar esta fase de convalescença", indicou Chávez, em um ato formal com a delegação russa.

O presidente venezuelano se referiu desta forma ao processo de recuperação que segue após a operação à que foi submetido em junho para a retirada de um tumor e a posterior quimioterapia, embora tenha assegurado que já não há células cancerígenas em seu corpo.

O líder venezuelano reiterou que a cada dia se sente melhor e que, embora ainda não esteja em plenas condições, segue à frente do governo e "comandando".

No ato, Chávez liderou a assinatura de vários acordos com a Rússia, entre eles uma linha de crédito de US$ 4 bilhões à Venezuela, o que, disse o presidente, servirá para sustentar a cooperação técnico-militar.

"Nós não ameaçamos ninguém, assim como a Rússia também não é uma ameaça para ninguém. Só temos todo o direito e a soberania de equipar nossas forças de defesa", assinalou, ao defender mais uma vez a cooperação militar entre os dois países.

O líder anunciou também o acordo para a ampliação em US$ 4 bilhões do Banco Binacional Russo-Venezuelano, constituído em 2009 e já em operação com sedes em Moscou e Caracas.

No ato também foram assinados acordos no âmbito energético para que a companhia russa Gazprom possa fazer trabalhos de avaliação na jazida de gás no campo Róbalo, no Golfo da Venezuela e adjacente ao campo Perla, este último com reservas de 15 trilhões de pés cúbicos (TCF) de gás.

Também foram aprovados acordos para o aumento da produção e a presença da petrolífera mista Petromiranda, que opera na Faixa do Orinoco, assim como para a exportação de banana à Rússia, entre outros.

Chávez elogiou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, e o presidente, Dmitri Medvedev, qualificados de "grandes amigos", e assegurou que os dois países estão dispostos a contribuir para "deter a loucura dos que pretendem incendiar o mundo".

 

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