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07/10/2011 - 09h41

S&P baixa nota do banco franco-belga Dexia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A agência de classificação Standard & Poor's reduziu nesta sexta-feira a nota do grupo bancário franco-belga Dexia, mas o manteve na categoria de investimento "A-", apesar do risco de desmantelamento da entidade em breve.

A S&P explicou sua decisão de revisar a nota do Dexia de "A" a "A-" no longo prazo e de "A-1" a "A-2" no curto prazo pelas dificuldades do mercado interbancário que restringem a capacidade do banco para se refinanciar.

A nova nota, que se aplica a outros três grandes integrantes do grupo (Dexia Credit Local, Dexia Bank e Dexia BIL), continua cinco graus acima da categoria "especulativa".

Devido aos projetos de desmantelamento do grupo, por iniciativa dos grandes acionistas belgas e franceses, a S&P mantém sob vigilância a nota do Dexia, que poderá ser revisada tanto em alta quanto em baixa, ou confirmada, informou a agência de classificação.

Dirk Waem/Efe
Vista da fachada do banco franco-belga Dexia, em Bruxelas; a instituição tem forte exposição à dívida grega
Vista da fachada do banco franco-belga Dexia, em Bruxelas; a instituição tem forte exposição à dívida grega

O banco franco-belga estuda vender sua filial luxemburguesa a um grupo internacional de investidores entre os quais figuraria também o Estado como acionista minoritário, segundo informaram na quinta-feira (06) a entidade e o governo do Grão-Ducado.

O anúncio do desmoronamento do Dexia, na terça-feira (04), acelerou os planos de Bruxelas para socorrer os bancos, em particular alemães e franceses, muito expostos à dívida grega.

A Alemanha pediu na quarta-feira (05) a recapitalização dos bancos europeus para evitar um grande contágio da crise da dívida, durante uma visita da chanceler alemã, Angela Merkel, a Bruxelas.

RECAPITALIZAÇÃO

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse que a recapitalização dos bancos é possivelmente uma questão para ser discutida quando se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim no domingo (09).

A forte queda das ações de bancos franceses nas últimas semanas --em meio à sinalização por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o nível de capital das instituições europeias-- levantou especulações sobre se o Estado francês teria que intervir e ajudar a recapitalizá-los.

"Eu terei o prazer de estar em Berlim no domingo. Esse será o lugar mais apropriado para falar sobre recapitalização de bancos", afirmou ele.

 

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