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S&P baixa nota do banco franco-belga Dexia
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A agência de classificação Standard & Poor's reduziu nesta sexta-feira a nota do grupo bancário franco-belga Dexia, mas o manteve na categoria de investimento "A-", apesar do risco de desmantelamento da entidade em breve.
A S&P explicou sua decisão de revisar a nota do Dexia de "A" a "A-" no longo prazo e de "A-1" a "A-2" no curto prazo pelas dificuldades do mercado interbancário que restringem a capacidade do banco para se refinanciar.
A nova nota, que se aplica a outros três grandes integrantes do grupo (Dexia Credit Local, Dexia Bank e Dexia BIL), continua cinco graus acima da categoria "especulativa".
Devido aos projetos de desmantelamento do grupo, por iniciativa dos grandes acionistas belgas e franceses, a S&P mantém sob vigilância a nota do Dexia, que poderá ser revisada tanto em alta quanto em baixa, ou confirmada, informou a agência de classificação.
Dirk Waem/Efe | ||
Vista da fachada do banco franco-belga Dexia, em Bruxelas; a instituição tem forte exposição à dívida grega |
O banco franco-belga estuda vender sua filial luxemburguesa a um grupo internacional de investidores entre os quais figuraria também o Estado como acionista minoritário, segundo informaram na quinta-feira (06) a entidade e o governo do Grão-Ducado.
O anúncio do desmoronamento do Dexia, na terça-feira (04), acelerou os planos de Bruxelas para socorrer os bancos, em particular alemães e franceses, muito expostos à dívida grega.
A Alemanha pediu na quarta-feira (05) a recapitalização dos bancos europeus para evitar um grande contágio da crise da dívida, durante uma visita da chanceler alemã, Angela Merkel, a Bruxelas.
RECAPITALIZAÇÃO
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse que a recapitalização dos bancos é possivelmente uma questão para ser discutida quando se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim no domingo (09).
A forte queda das ações de bancos franceses nas últimas semanas --em meio à sinalização por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o nível de capital das instituições europeias-- levantou especulações sobre se o Estado francês teria que intervir e ajudar a recapitalizá-los.
"Eu terei o prazer de estar em Berlim no domingo. Esse será o lugar mais apropriado para falar sobre recapitalização de bancos", afirmou ele.
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