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10/10/2011 - 11h41

Credores da Grécia querem salários menores e mais arrecadação

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DA EFE, EM ATENAS

Durante reunião das autoridades gregas e seus credores nesta segunda-feira, ficou estabelecido que, entre 2013 e 2014, serão arrecadados mais 6 bilhões de euros para estabilizar as contas públicas, segundo informaram fontes do ministério das Finanças.

O grupo de credores, conhecido como "troika" e formado por Comissão Europeia, BCE (Banco Central Europeu) e FMI (Fundo Monetário Internacional), também solicitou a redução do salário mínimo nacional no setor privado em 250 euros dos atuais 750.

Supervisores internacionais negociaram com o governo grego durante 12 dias após suspender o exame das contas públicas gregas no início de setembro, como protesto pelo atraso nas reformas.

A troika concluiu as negociações hoje e sai de Atenas na terça-feira para redigir um relatório sobre o cumprimento das medidas de ajuste por parte da Grécia.

"Acabaram as negociações com a troika e ficam pendentes apenas detalhes técnicos", afirmou o ministro de Finanças grego, Vangelis Venizelos, na comissão parlamentar de Finanças. "A situação é perigosa e insegura".

Um relatório positivo por parte da troika é imprescindível para que a Grécia receba a sexta parte do empréstimo, calculada em 8 bilhões de euros.

O governo grego reconheceu, no início de outubro, que não cumpriria o objetivo de reduzir o deficit deste ano em até 7,6% e fixou uma nova meta de 8,5%.

Para poder compensar isso, Atenas teve que aplicar um novo rodízio de cortes públicos, exigidos pela troika, entre eles a demissão de 30 mil funcionários públicos, aos quais se somarão outros 120 mil em 2013. Além disso, foram aplicados novos impostos sobre imóveis e combustíveis para aumentar a arrecadação.

Venizelos disse que "o nível de vida e a renda, devido à contração da economia em 2012, voltará ao nível de 2004", após quatro anos de recessão.

 

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