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11/10/2011 - 08h03

UE e FMI concluem inspeção em Atenas e mais protestos ocorrem

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DA REUTERS, EM ATENAS

Manifestantes bloqueavam a entrada de ministérios na Grécia e funcionários públicos estavam em greve nesta terça-feira, enquanto inspetores da UE (União Europeia) e do FMI (Fundo Monetário Internacional) concluíam a visita que decidirá sobre a liberação de uma parcela de empréstimos que é essencial para o país evitar a bancarrota.

Com líderes da UE correndo para montar um acordo abrangente de ajuda financeira e tentar impedir o espalhamento da crise grega a outros Estados, espera-se que Atenas receba a parcela de empréstimo de 8 bilhões de euros.

Um comunicado dos credores sobre os resultados de sua inspeção deve ser divulgado mais tarde nesta terça-feira, mas a aprovação final do desembolso, necessário para a Grécia pagar suas contas até meados de novembro, não virá antes que um relatório completo seja apresentado aos ministros das Finanças da zona do euro e ao conselho do FMI.

Funcionários públicos protestavam hoje contra os cortes do governo e bloqueavam o Ministério do Interior, carregando cartazes contra as demissões e redução de pessoal.

A Grécia enfrenta dificuldades para conter a dívida pública que atingirá uma taxa estimada de 162% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. O país prometeu duras medidas de aperto fiscal, inclusive severos cortes nos salários de funcionários do setor público, demissões em massa e aumentos de impostos que terão um grande impacto sobre a classe média.

O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, que se reuniu com os inspetores nos últimos dias, tentou passar uma mensagem tranquilizadora, descartando qualquer sugestão de que a Grécia poderia ser obrigada a sair do bloco monetário europeu.

"A Grécia é e sempre será um membro da zona do euro, um membro do euro", disse ele a uma conferência em Atenas.

Em entrevista à TV na segunda-feira, Venizelos disse esperar que a parcela de empréstimos seja aprovada, mas advertiu que a Grécia precisará estar preparada para aceitar mais apertos de cinto.

"A troika (missão dos inspetores) está observando tudo. As perguntas que ela faz têm sido nossas próprias perguntas há muito tempo", disse ele à Mega TV, acrescentando que as impopulares medidas de austeridade são necessárias para garantir que a Grécia não "vivencie uma catástrofe".

 

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