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Netanyahu confirma acordo para troca de presos palestinos por Gilad Shalit
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, confirmou em discurso televisionado que apresentará ainda nesta terça-feira a seu governo uma proposta de acordo com o movimento islâmico Hamas para a libertação do soldado Gilad Shalit, capturado por milícias palestinas em junho de 2006.
"Apresentei ao governo um acordo que devolverá Gilad Shalit são e salvo a seus país e a todo o povo de Israel em alguns dias", disse Netanyahu.
O chefe do Executivo israelense qualificou as negociações --realizadas na última semana no Cairo com mediação alemã e egípcia-- como "muito demoradas e árduas" e assinalou que "a decisão foi muito difícil".
"Este acordo foi concluído na quinta-feira [06] e assinado definitivamente hoje", acrescentou o premiê.
Um porta-voz do Hamas também confirmou a informação. "Estamos em processo de conclusão dos arranjos técnicos para completar o acordo dentro de dias", disse Abu Ubeida à agência de notícias Reuters.
O jornal "Yedioth Ahronoth" divulgou nesta terça-feira, citando uma fonte do alto escalão do governo israelense, que o acordo incluiria a troca de cerca de mil prisioneiros palestinos pelo soldado israelense Gilad Shalit.
Nos últimos anos, Israel e Hamas fizeram negociações com a mediação do Egito, mas as divergências eram grandes sobre o número de palestinos que o grupo islâmico exigia que fossem libertados e o destino deles --Israel queria que fossem exilados ao invés de retornarem às terras palestinas.
Gilad Shalit, que também tem nacionalidade francesa, foi sequestrado em 25 de junho de 2006, durante uma operação do Exército israelense na faixa de Gaza, segundo a versão palestina, e em sua base em território israelense perto do limite de Gaza, segundo a versão israelense.
Quando capturado, Shalit era cabo e tinha 19 anos. Ele foi promovido a sargento durante seu sequestro e estaria em alguma parte da faixa de Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007, quando o secular Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, foi expulso do território à força.
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