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13/10/2011 - 09h39

Soldado Shalit voltará a Israel na terça ou quarta-feira, diz jornal

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DA EFE, EM JERUSALÉM

O soldado israelense Gilad Shalit, detido desde junho de 2006 pelo Hamas em Gaza, voltará a Israel na próxima terça ou quarta-feira, segundo fontes oficiais citadas pelo diário "Haaretz" nesta quinta-feira.

Shalit será libertado pelo Hamas em troca da libertação de mais de mil prisioneiros palestinos por Israel, segundo acordo anunciado pelas autoridades israelenses na terça-feira (11).

Segundo as fontes citadas na edição digital do jornal israelense, Shalit deverá ser transferido pelo Hamas à península do Sinai, por meio da passagem fronteiriça de Rafah, no sul da faixa de Gaza. Em seguida, será entregue a Israel.

Reuters
Imagem do vídeo enviado pelo Hamas a Israel como prova de vida do soldado Shalit, em cativeiro desde 2006
Imagem do vídeo enviado pelo Hamas a Israel como prova de vida do soldado Shalit, em cativeiro desde 2006

Os pais de Shalit, Noam e Aviva, retornaram na tarde de quarta-feira à sua casa em Mitzpe Hila, no norte de Israel, após despedir-se de dezenas de voluntários na tenda montada em frente à residência do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu.

"Estou contente por retornar à minha casa e estou esperando Gilad. Foi um longo caminho, e agora é hora de Gilad voltar para casa", disse Noam Shalit.

Uma delegação do movimento islamita Hamas liderada por Khaled Meshaal, chefe do escritório político da organização, chegou ao Cairo na quarta-feira para finalizar os detalhes da troca de prisioneiros.

ACORDO

Pelo pacto, anunciado na terça-feira, Israel se compromete a libertar 1.027 presos palestinos em troca do solado israelense, capturado por três milícias palestinas --entre elas o braço armado do Hamas-- há mais de cinco anos em um ataque a uma base militar israelense próxima à fronteira com a faixa de Gaza.

O Serviço Israelense de Prisões (SIP) anunciou na quarta que na manhã de domingo publicará a lista dos 450 palestinos que libertará em uma primeira fase da troca.

Será aberto então um período de 48 horas, estabelecido por lei, durante o qual cidadãos israelenses poderão apresentar à Suprema Corte alegações contra a concessão dos indultos, que deverão ser assinados pelo presidente israelense, Shimon Peres.

Outros 550 presos palestinos serão libertados em uma segunda fase da troca, que deverá acontecer no prazo de dois meses. Vinte e sete mulheres palestinas serão postas em liberdade como parte do acordo.

Meshaal declarou foi dada prioridade aos prisioneiros detido em prisões israelenses há dez anos ou mais.

 

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