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Exército turco volta a bombardear rebeldes curdos no Iraque
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A aviação turca voltou a executar na madrugada desta quinta-feira novas operações de bombardeio no norte do Iraque contra acampamentos dos rebeldes curdos, que mataram 26 soldados turcos na véspera.
O Exército bombardeou durante a noite posições do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), considerado ilegal, em território iraquiano, na fronteira com a Turquia, informou a agência de notícias "Firat".
Aviões F-16 decolaram durante a noite da base aérea de Diyarbakir, principal cidade do sudeste e que tem população majoritariamente curda, para bombardear região montanhosa iraquiana que abriga várias bases do partido.
Os bombardeios aéreos nas zonas de Zap e Zagros (norte do Iraque), onde segundo os serviços de inteligência turcos existem campos logísticos do PKK, foram acompanhados de fogo de artilharia pesada turca.
A imprensa turca informou que um veículo blindado da polícia foi atacado no final da noite de ontem por militantes curdos, embora não tenham sido registradas vítimas fartais nem feridos. O incidente ocorreu na localidade de Baykam, na província sudeste de Siirt.
O governo turco iniciou ontem, com bombardeios aéreos e operações terrestres, as represálias pelo segundo pior ataque de rebeldes curdos, que deixou ao menos 26 soldados mortos e 22 feridos na madrugada de quarta-feira.
O presidente da Turquia, Abdullah Gul, havia afirmado que a "vingança" pelo ataque do grupo armado seria "grande" e "múltipla". Tropas entraram por dois pontos no Iraque para perseguir rebeldes curdos. As unidades de comando têm o tamanho de um batalhão, o que na Turquia compreende entre 600 e 1.000 soldados.
Ataques dos curdos foram executados de maneira simultânea contra postos militares na fronteira com o Iraque, por vários grupos armados em oito pontos das localidades de Cukurca e de Yüksekova, na província de Hakkari.
Os combates prosseguiram durante várias horas e as Forças Armadas turcas executaram operações terrestres e aéreas para perseguir os criminosos.
Analistas destacaram que o balanço dos ataques é o segundo mais grave para o Exército turco em apenas um dia desde que o PKK iniciou a luta armada pela independência, em 1984. Em 1993, os rebeldes mataram 33 soldados desarmados durante uma operação de transferência.
Depois de um período de calma, no último verão (hemisfério norte), o PKK intensificou consideravelmente os ataques e a Turquia ameaçou com uma intervenção militar contra os refúgios dos rebeldes no Curdistão iraquiano.
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