Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/10/2011 - 08h20

Porta está aberta para acordo de paz com Taleban, diz Hillary

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que ainda havia uma porta ao Taleban para negociações sobre o fim da guerra no Afeganistão. Durante visita surpresa a Cabul, nesta quinta-feira, ela ressaltou que o grupo enfrentaria ataques "impiedosos" se não aceitasse o diálogo.

Hillary afirmou também que as conversações de paz seriam necessárias como parte de um processo político inclusivo para proteger os ganhos obtidos nos últimos anos, e que tem o apoio dos vizinhos do Afeganistão.

A secretária de Estado pediu aos insurgentes talebans que participem no "futuro pacífico do Afeganistão" ou se preparem para ser atacados "de forma incessante".

A declaração foi feita depois de uma reunião com o presidente afegão, Hamid Karzai, na capital do Afeganistão. Hillary aterrissou no início da noite de quarta-feira no aeroporto da cidade e foi recebida por autoridades civis e militares dos EUA no local.

Kevin Lamarque/Reuters
Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, se encontra com presidente afegão, Hamid Karzai
Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, se encontra com presidente afegão, Hamid Karzai

Após reunir-se com as autoridades afegãs, Hillary segue a Islamabad, onde terá um encontro com os principais líderes civis e militares do Paquistão, informou a imprensa paquistanesa e americana.

A cooperação do Paquistão é crítica para o futuro do Afeganistão, acrescentou a americana, que fez um chamado aos líderes paquistaneses para que não abriguem extremistas escondidos ao longo de sua fronteira.

As relações entre EUA e Paquistão passam por um momento delicado devido às acusações lançadas pelos americanos sobre a relação da espionagem paquistanesa com a rede fundamentalista Haqqani.

Haqqani é um dos grupos insurgentes mais ativos no Afeganistão, onde até o momento fracassaram as tentativas de diálogo com os talebans, enquanto já teve início a retirada das tropas internacionais presentes no país.

Karzai afirmou que a partir de agora centrará seus esforços de diálogo com o Paquistão, já que considera que os líderes insurgentes se escondem no país vizinho.

Há dois dias, o chefe do Exército do Paquistão, Ashfaq Parvez Kayani, advertiu os EUA de que seu país "não é Iraque nem Afeganistão", e disse que os americanos devem pensar "dez vezes" antes de lançar uma ofensiva unilateral sobre a região paquistanesa do Waziristão do Norte.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página