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20/10/2011 - 16h56

Morte de Gaddafi lembra vítimas do regime na Líbia, diz Cameron

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que esta quinta-feira, dia da morte do ex-ditador líbio, Muammar Gaddafi, é uma ocasião para se "lembrar de todas as vítimas de sua brutal ditadura".

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Em breve declaração diante de sua residência oficial, Cameron lembrou o atentado de Lockerbie, na Escócia, em 1988; o assassinato do policial Yvonee Fletcher, em 1984, em Londres; e as mortes causadas pelo Exército Republicano Irlandês (IRA), organização terrorista que deixou de operar e que recebeu durante anos um tipo de explosivo fornecido pelo regime líbio.

Editoria de Arte/Folhapress

"A população da Líbia tem uma grande oportunidade de construir um futuro forte e democrático", afirmou o chefe de governo britânico, que assegurou que o Reino Unido ajudará o país árabe.

Além disso, Cameron prestou homenagens à coragem da população que ajudou a libertar a Líbia da ditadura de Gaddafi. Disse também se sentir "orgulhoso" pela participação do Reino Unido nos ataques aéreos da Otan à nação africana.

A morte de Gaddafi foi confirmada hoje pelo vice-presidente do CNT (Conselho Nacional de Transição) da Líbia, Abdelhafiz Ghoga, em entrevista coletiva realizada na cidade de Benghazi.

Reprodução
Reprodução da AL jazeera
Reprodução da AL jazeera

Em 1988, um avião de Pan Am explodiu no ar sobre a localidade escocesa de Lockerbie, matando 270 pessoas. O ex-agente líbio Al Megrahi foi condenada pelo atentado. Em 2009, ele foi entregue ao seu país natal, pois padecia de um câncer terminal.

O Reino Unido também considera que o regime líbio matou Yvonne Fletcher, que morreu vítima de um tiro disparado da embaixada do país em Londres durante uma manifestação em 1984.

Gaddafi comandou a Líbia por mais de 40 anos. Uma insurreição popular em fevereiro desse ano levou a oito meses de conflito armado entre contrários e defensores do governo, com intervenção da ONU. Foragido desde o fim de agosto, Gaddafi foi morto em Sirte, sua cidade natal, segundo confirmou o premiê libanês.

 

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