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22/10/2011 - 23h13

Esquerda faz manifestação após fim da atividade armada do ETA

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DA EFE, EM BILBAO (ESPANHA)

Milhares de manifestantes se reuniram neste sábado em Bilbao, na Espanha, convocados pela esquerda basca, para pedir soluções para o País Basco, depois do anúncio do ETA de cessar a atividade armada.

Compareceram à passeata dirigentes dos partidos, organizações sociais e sindicatos que assinaram o chamado Acordo de Gernika, que há um ano reivindicou à organização terrorista um "cessar-fogo permanente, unilateral e verificável".

Os manifestantes apresentavam um cartaz com o lema "O País Basco quer uma solução" carregado por alguns parentes de presos do ETA, pediam a independência do país e a volta desses presos, entoando palavras de ordem como "Sem anistia não haverá paz".

No final da passeata foi lido um manifesto que convidava Espanha e França para "se sentarem e dialogarem o mais rápido possível com o ETA para solucionar as consequências de décadas de confronto armado".

O manifesto diz que o anúncio do ETA gerou "um cenário político para a esperança desconhecido até hoje". Além disso, frisa que neste momento é a cidadania basca, acima de partidos e instituições, a "questão decisiva neste novo cenário".

Três dias antes do anúncio do ETA, a conferência de San Sebastián pediu à organização que pusesse fim em sua atividade armada, em uma reunião com o ex-secretário geral da ONU. Kofi Annan; o ex-primeiro-ministro irlandês Bertie Ahern; a ex-primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Bruntland; o líder do Sinn Fein, Gerry Adams; o ex-ministro de Interior e Defesa da França Pierre Joxe; e Jonathan Powell, chefe de gabinete de Tony Blair.

O ETA anunciou na quinta-feira, um mês antes das eleições gerais na Espanha, "o fim definitivo de sua atividade armada", 50 anos depois de sua criação, nas quais exterminou mais de 850 pessoas.

No dia 20 de novembro, a Espanha realizará eleições gerais, às quais as forças da esquerda basca querem concorrer dentro da coalizão Amaiur.

 

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