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24/10/2011 - 08h00

Ban Ki-moon felicita eleições "pacíficas e ordenadas" na Tunísia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, felicitou a Tunísia nesta segunda-feira pela "maneira pacífica e ordenada como desenvolveu a histórica eleição de uma Assembleia Constituinte".

Em um comunicado divulgado em Genebra, Ban afirmou que "esta eleição histórica constitui uma etapa importante para a transição democrática tunisiana e um avanço importante no processo de transformação democrática na África do Norte e no Oriente Médio em geral".

"A participação das mulheres e dos jovens é determinante para garantir o êxito do processo de transição", disse o secretário-geral. "A Tunísia conta com o pleno apoio das Nações Unidas na criação de um futuro melhor e democrático para eles e para as gerações futuras".

Segundo os primeiros dados não oficiais, o partido islamita moderado Movimento An Nahda ganhou as eleições para a Assembleia Constituinte realizadas no domingo na Tunísia.

Enquanto a Isie (Instância Superior Independente para as Eleições) informou que os resultados definitivos e oficiais serão anunciados na terça-feira, os principais partidos em disputa dispõem de informação obtida com dados de seus fiscais nas diferentes circunscrições.

Lionel Bonaventure/France Presse
Tunisiano veste bandeira nacional enquanto caminha por avenida na cidade de Túnis
Tunisiano veste bandeira nacional enquanto caminha por avenida na cidade de Túnis

Segundo fontes do An Nahda, "os votos obtidos superaram amplamente o que predisseram as pesquisas, por isso que, em vez de 20% previsto, teria se chegado a mais de 40% de votos favoráveis, em uma primeira apuração, uma porcentagem que pode ser vista aumentando conforme avançarem as contagens".

Por sua parte, Abdelhamid Eslassi, diretor da campanha eleitoral do An Nahda, anunciou em entrevista coletiva que sua legenda obteve "mais doe 50% dos votos dos tunisianos que vivem no estrangeiro", o que lhes proporciona 10 das 18 cadeiras que lhes correspondem na Assembleia.

Observadores internacionais monitoraram o pleito, que gerou enorme expectativa não só no país, como em todo o mundo árabe, já que a Tunísia foi uma das líderes da Primavera Árabe.

O ex-líder Ben Ali fugiu para a Arábia Saudita no dia 14 de janeiro, em meio a uma série de revoltas populares, após 23 anos no poder. Desde então, a economia do país vem sofrendo com a queda no turismo e nos negócios.

 

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