Publicidade
Publicidade
ONU calcula em 1,2 milhão desabrigados por chuvas na América Central
Publicidade
DA EFE, EM GENEBRA
O OCHA (Escritório de Ajuda Humanitária da ONU) estimou nesta terça-feira em 1,2 milhão o número de desabrigados pelas chuvas que há duas semanas atingem a América Central e que já deixaram mais de cem mortos.
Elizabeth Byrs, porta-voz da OCHA, destacou que a região continua "em estado de alerta máximo" e seu escritório acompanha a evolução do furacão Rina, que se dirige para Belize e em função da trajetória pode passar por Cuba.
O país da região mais afetado é El Salvador, onde as Nações Unidas vão fazer na quarta-feira um pedido de urgência para financiar as operações de assistência no valor de US$ 15,7 milhões, destinados a atender 300 mil pessoas.
"O chamado de urgência será apresentado na quarta-feira aos países doadores e o dinheiro será empregado para ajudar os desabrigados de outubro, até abril do ano que vem", explicou Byrs em entrevista coletiva.
"El Salvador enfrenta agora um dos maiores desastres de sua história, devido à extensão e a magnitude do impacto, assim como graves danos causados pelas chuvas em áreas agrícolas e nas infraestruturas", manifestou a porta-voz das Nações Unidas.
O objetivo principal é oferecer ajuda humanitária aos setores mais vulneráveis da população afetada, especialmente crianças, mulheres e famílias de zonas rurais, que estão vivendo em abrigos e perderam seus meios de subsistência.
A OCHA criou uma lista de prioridades de assistência: abrigos de emergência, distribuição de água potável e de serviços de saúde e higiênicos, provisão de alimentos de primeira necessidade e facilitação de serviços médicos.
DIFICULDADES PARA AJUDA
A ONU informou que os danos na infraestrutura dificultam a ajuda, porque muitas estradas estão bloqueadas ou isoladas pelas inundações e deslizamentos de terra.
No caso de El Salvador, pelos dados da ONU, 181 dos 262 municípios do país foram afetados pelas chuvas, que deixaram desabrigadas 56 mil pessoas, amparadas em um total de 638 abrigos.
A OCHA trabalha para emitir um pedido urgente de ajuda destinada à Nicarágua --"que deve ficar pronto na semana que vem", segundo Byrs-- e para Honduras, descartando por enquanto auxílio a Guatemala, porque seu governo não solicitou ajuda internacional.
Byrs disse desconhecer as razões pelas quais não houve um pedido de assistência da Guatemala, o segundo país mais afetado pelas chuvas, com 528 mil desabrigados pelas inundações.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) trabalha contra o tempo para atenuar os danos e saber as necessidades alimentícias das pessoas que ficaram sem suas casas e sem seus meios de sustento.
Por enquanto, o PMA mobilizou US$ 2,6 milhões para atender as necessidades de urgência nos próximos 30 dias, aos que se devem somar doações dos governos da Espanha, de € 1 milhão, e de Luxemburgo, de € 360 mil.
O PMA considera que a ajuda à região terá de ser de longo prazo, já que os desabrigados são pessoas economicamente vulneráveis, que perderam seu sustento em uma região na qual os preços dos alimentos aumentaram 50% no último ano.
+ Canais
- Conheça a página da Folha Mundo no Facebook
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice